O uso do ozônio em tratamentos odontológicos foi regulamentado pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO) em 2015, pela resolução CFO-166/2015. O método tem grande aplicação e utilidade, principalmente, na especialidade de periodontia, que é a área responsável pelo tratamento e manutenção das estruturas circundantes aos dentes e implantes, tais como as gengivas e os ossos da maxila e mandíbula.
Na odontologia, a ozonioterapia é considerada uma prática integrativa e complementar que, quando somada às práticas clínicas convencionais, o ozônio apresenta efeito antimicrobiano, antioxidante e anti-inflamatório, que destaca que a utilização do método após a remoção da placa bacteriana e do tártaro melhorando a modulação do sistema imunológico, evita uma resposta inflamatória desproporcional e ajuda a controlar a proliferação de bactérias ruins por mais tempo. Melhora na cicatrização e reparação dos tecidos da boca, resultando em aumento na qualidade de vida e conforto pós-operatório. Para realizar tratamentos com ozonioterapia, o cirurgião-dentista precisa ser habilitado em curso de formação após a graduação.
O ozônio estimula o sistema imunológico, melhora a circulação sanguínea e acelera a recuperação dos tecidos. Os benefícios são diversos e a maioria deles já são comprovados. Conforme o Art. 1º do Regulamento Sobre O Exercício Pelo Cirurgião-dentista Da Prática De Ozonioterapia: Quais os benefícios desse componente na odontologia? Entre os profissionais da área, esse tratamento é conhecido por ser uma opção mais prática e menos dolorosa aos pacientes.
O ozônio tem forte ação antimicrobiana e incomparável poder oxidativo, e uma ótima alternativa antisséptica, além de estimular o sistema imunológico e regeneração mais rápida dos tecidos, as principais aplicações do ozônio nos pacientes são: Tratamento da cárie dental – pela sua ação antimicrobiana, no qual o ozônio combate microrganismos que estão atuando na doença e auxilia na regeneração do dente mais rápido; Periodontia: prevenção e tratamento dos quadros inflamatórios/infecciosos, aliviando incômodos e infecções que podem ocorrer após um procedimento mais complexo; Endodontia: potencialização da fase de sanificação do sistema de canais radiculares; No campo cirúrgico, com o auxílio no processo de regeneração dos tecidos; Dor e disfunção de ATM: atividade antialérgica e antiinflamatória; Necroses dos maxilares: osteomielite, osteoradionecrose e necroses induzidas por medicamentos.
No tratamento de herpes, os óleos ozonizados são muito recomendados para o controle das feridas e melhor cicatrização. a ozonioterapia estende-se a diversas especialidades dentárias, devido às suas diversas utilizações terapêuticas e à sua biocompatibilidade com os tecidos orais, proporcionando resultados velozes que contribuem para a qualidade de vida do paciente.