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Saúde Bucal: Pulpite: saiba o que é, sintomas e como diagnosticar II

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Quando a mastigação não é feita corretamente, ela pode causar pequenos traumatismos nos dentes. Tratamentos como quimioterapia ou radioterapia também podem causar lesões nos tecidos dos dentes. Além disso, produtos químicos como ácidos ou mudanças bruscas de temperatura podem prejudicar os dentes, causando inflamação nas raízes, nervos e nos vasos sanguíneos que compõem a polpa do dente, levando à pulpite. 

Para tratar a pulpite, é importante também determinar o tipo de pulpite para escolher o melhor tratamento, seja ele reversível ou irreversível. A pulpite reversível ocorre quando os nervos e vasos ainda estão inflamados, mas não destruídos, podendo melhorar com a remoção do estímulo causador, como uma restauração ou a remoção de uma cárie. Pulpite irreversível: os nervos e vasos da polpa são necrosados e destruídos devido à inflamação e infecção. A polpa dental precisa ser totalmente removida e substituída por uma obturação no canal do dente afetado. Esse procedimento é chamado de pulpectomia ou desvitalização do dente.

Quando a pulpite é purulenta ou mostra sinais de infecção, o dentista pode recomendar o uso de antibióticos e também pode prescrever medicamentos para aliviar a dor. Ambos os tipos de pulpite provocam dor, embora a dor causada pela pulpite reversível possa ser mais leve e ocorra apenas durante a alimentação.  A dor relacionada à pulpite irreversível pode ser mais intensa e surgir a qualquer momento. Os demais sintomas relacionados aos dois tipos de pulpite no dente são:  Inflamação; Sensibilidade dentária a alimentos quentes e frios; Sensibilidade dental a alimentos excessivamente doces; Dor ao mastigar.  Na fase irreversível, podem ainda aparecer outros sintomas, como:  Febre; Aumento dos gânglios linfáticos; Hálito desagradável; Sabor desagradável na boca; Gengivas sangrando.  Caso o tecido nervoso morra e haja necrose pulpar, a sensibilidade ao calor, frio ou doces pode sumir, porém a dor no dente persistirá. Todas as condições que elevam o risco de cáries dentárias, algumas condições médicas, como diabetes, podem incrementar a chance de pulpite. Crianças e idosos também podem estar em maior risco, principalmente devido a deficiência na higiene oral.

Os estilos de vida podem elevar o risco: Práticas prejudiciais de higiene bucal, como a falta de escovação dos dentes após as refeições e a ausência de consultas regulares ao dentista; Alimentação com alto teor de açúcar ou outros alimentos que elevem a probabilidade de desenvolver cáries dentárias; Atividade profissional ou esportiva que eleve a probabilidade de impactos ou lesões na boca; Bruxismo persistente.

Caso a pulpite não seja tratada, a inflamação pode aumentar a probabilidade de infecção no dente, que pode evoluir e se espalhar.  A melhor maneira de evitar a inflamação da polpa dentária é manter uma boa higiene bucal, especialmente:  escovar os dentes; utilizar fio dental diariamente; marcar consultas regulares ao dentista.

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