É bastante frequente encontrar pacientes que apresentam bruxismo, apertamento dentário e problemas na mandíbula relacionados a períodos prolongados de estresse. Muitas pessoas se queixam de dores de cabeça e ouvido. Ademais, a imunidade é reduzida pelo estresse. Assim, modifica a mucosa bucal e provoca condições como herpes e aftas, quem sofre de depressão não tem ânimo para se cuidar. Isso ocorre porque envolve um grande desânimo, tristeza e perda de prazer. É frequente que pessoas com depressão tenham dificuldade em ir ao dentista para uma consulta de rotina. A higiene precária piora as doenças periodontais. Um dos principais desafios é fazer com que o paciente reconheça a necessidade de consultar um cirurgião-dentista, é habitual que essas pessoas enfrentem problemas bucais com maior regularidade.
O uso prolongado de medicamentos psicotrópicos pode causar boca seca como efeito colateral, pessoas deprimidas tendem a consumir cigarro, substâncias que prejudicam a saúde bucal. Cáries, gengivites e outras condições dentais podem ser mais comuns em indivíduos que enfrentam problemas de saúde mental. As pessoas que tem transtorno alimentar que impactam na saúde, como a anorexia, redução da ingestão de alimentos, a bulimia, ingestão excessiva de alimentos seguida de vômitos induzidos e a compulsão alimentar. Esses comportamentos duradouros causam mudanças no corpo, elevando o risco de doenças bucais. Por essa razão, pessoas com transtornos alimentares geralmente enfrentam problemas dentários, como corrosão do esmalte, cáries e perda de dentes. No exemplo da bulimia, a prática constante de ingerir alimentos calóricos e, em seguida, induzir o vômito modifica o pH salivar. Pacientes que escovam os dentes logo após vomitar, o que piora o desgaste dental, pois o ácido entra em atrito com o esmalte. O tratamento da bulimia é extenso, e as consultas ao dentista devem ser mensais para manter o controle.
Quem enfrenta questões como depressão, ansiedade, estresse elevado e transtornos alimentares deve procurar a terapia comportamental, geralmente é muito eficaz para tratar sentimentos negativos e desconforto emocional. É fundamental consultar um psiquiatra e iniciar o uso de medicamentos para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Além disso, o cirurgião-dentista deve proporcionar um atendimento mais humanizado para auxiliar essas pessoas, acolhendo o paciente com transtorno mental, avaliando seus sintomas e encaminhando-o a outros profissionais de saúde. O cirurgião-dentista precisa considerar o contexto multidisciplinar das lesões e doenças bucais e investigar cuidadosamente a origem dos problemas. Se necessário, o suporte psicológico ou psiquiátrico é essencial, e é imprescindível a colaboração conjunta para assegurar o bem-estar geral do indivíduo e assistência profissional o mais rápido possível.