No vasto universo das redes sociais, a liberdade de expressão tornou-se um double-edged sword, (espada de dois gumes). A liberdade de expressão surge como um pilar da democracia digital. No entanto, essa liberdade muitas vezes se desvia do caminho construtivo, revelando não apenas vozes que clamam por inclusão, mas também dando lugar a críticas corrosivas e ataques contra a imagem alheia.
O narcisismo, caracterizado pela busca excessiva por admiração e falta de empatia, encontra na crítica a aparência alheia uma motivação peculiar. Aqueles com características narcisistas procuram afirmar sua própria autoestima ao denegrir a dos outros. A satisfação momentânea obtida ao infligir dor virtualmente máscara um vazio interno que persiste além da tela luminosa, onde o ofensor procura erguer-se sobre os destroços da autoestima alheia.
Devemos considerar o impacto psicológico das ofensas relacionadas à aparência. A incessante busca pela aceitação social é profundamente afetada quando algoritmos e comentários cruéis se entrelaçam, criando um caleidoscópio virtual de críticas e desprezos.
Quem se sentir alvo das agressões digitais deve priorizar o cuidado com sua saúde mental, tanto quanto com a saúde física e lembrar que comentários ofensivos refletem mais sobre os agressores do que os agredidos. Buscar ajuda emocional e, se necessário, denunciar casos de cyberbullying são medidas importantes para lidar com esse tipo de situação.
Em última análise, a liberdade de expressão nas redes sociais pede uma extensa reflexão sobre a responsabilidade individual e coletiva. O poder das palavras para moldar percepções e infligir danos exige uma abordagem ética, onde a liberdade de expressão seja exercida com empatia e respeito pela diversidade humana.
O rastro das ofensas nas redes sociais é uma cicatriz virtual que clama por atenção e ação. A sociedade digital deve se unir para que a liberdade de expressão seja uma força construtiva, coexistindo com a responsabilidade emocional e social.
Por último e não menos importante, quero lembrar que mesmo eu sendo uma profissional de saúde estética há 33 anos, eu respeito todos os biótipos, genótipos, entendo que não temos que ser padrão, que cada um é maravilhoso do jeito que é e que a verdadeira beleza vem da alma.