Em menos de um mês, o Estado do Rio passou a contar com mais 736 leitos para tratamento da Covid-19. O objetivo da abertura dessas vagas é ampliar o atendimento neste momento em que o Rio de Janeiro atravessa a terceira onda de casos de coronavírus. Os números foram apresentados na tarde desta terça-feira (13), durante coletiva do secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Chaves. As vagas foram abertas nas redes federal (293), estadual (280) e municipais (163).
Além da ampliação, Chaves falou ainda sobre a redução de 32% nos últimos sete dias nas solicitações de internação para casos de Covid-19. A queda também ocorreu na fila de espera, que recuou 31%.
“Temos trabalhado diariamente para ampliar o número de leitos e tornar mais eficaz o processo para internação dos pacientes. Este é um trabalho conjunto do Estado com o Ministério da Saúde e municípios, que recebem recursos para manter esses leitos. É uma força-tarefa para enfrentarmos este momento. Além disso, estamos vendo uma redução nas solicitações por internações e na fila de espera”, afirma o secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Chaves.
Ao todo, o Estado do Rio conta com mais de 3.550 leitos (1.580 de enfermaria e 1.970 de UTI) específicos para tratamento da Covid. Todos estão disponíveis na rede pública de Saúde (estadual, federal e municipais) e são gerenciados pelo Sistema Estadual de Regulação. Além desses, o Estado do Rio tem ainda outros 355 leitos de UTI e 1.239 de enfermaria, que não foram inseridos pelos municípios na Regulação Unificada, criada por decreto no início deste ano.
“É necessário destacar que o quantitativo de leitos pode ter pequenas oscilações devido a restrições momentâneas. Além disso, o número de pacientes na fila de espera e de solicitações de leitos é flutuante”, explica Luciane Vellasques, coordenadora de Informações em Saúde, da Subsecretaria de Vigilância em Saúde.
Agora, a secretaria trabalha para diminuir o tempo de espera entre a disponibilização de leito e a chegada do paciente na unidade. Para o secretário, esse é um dos principais desafios de agora e pode ser decisivo no tipo de atendimento que a pessoa vai receber.
“Temos visto demora de até oito horas para que um paciente chegue ao hospital mesmo após a liberação do leito. Isso pode significar o agravamento do quadro do paciente. O foco agora é diminuir esse tempo em articulação com as prefeituras e unidades de saúde”, destaca Chaves.