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Secretária de Saúde destaca importância da Sala de Situação da Fiocruz no enfrentamento das arboviroses

Claudia Mello, secretária de Estado de Saúde, participou, na segunda-feira (27/01), da primeira Sala de Situação de Arboviroses de 2025, realizada na Fiocruz- RJ. O encontro reuniu técnicos do estado, da Fundação Oswaldo Cruz, do Ministério da Saúde, do município do Rio e do Cosemes (Conselhos Estaduais de Secretários Municipais de Saúde) com a finalidade de debater as estratégias de controle da dengue, oropouche e chikungunya. A reunião foi conduzida pela Coordenadora de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fundação, doutora Tânia Fonseca.

Além das arboviroses, foram discutidas a importância da realização de testes rápidos para identificação da dengue e a circulação do sorotipo III em São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. O avanço do oropouche no Brasil e seus efeitos adversos em gestantes também estiveram na pauta de debates dos especialistas. A secretária de saúde ressaltou a importância do encontro.

“A Sala de Situação é um grande fórum de mobilização, de troca de experiência e de articulação dos gestores. Aqui, temos acesso às principais informações, em tempo real, para enfrentar os desafios de 2025. No contexto do Estado, reforçamos a busca por sintomas de dengue nas 27 UPAS estaduais, além de referendar o Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião para atendimento à gestante diagnosticada com a doença”, pontuou Claudia Mello.

Luciane Velasque, superintendente de Informação Estratégia em Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do estado, falou sobre as novas funcionalidades do site “Monitora RJ”, destacando os níveis de alerta da dengue em três fases: 1 (amarelo), 2 (laranja) e 3 (vermelho), de alerta máximo. Ela fez também um panorama do cenário epidemiológico do estado e as ações desenvolvidas pela SES, como visitas técnicas aos municípios e envio de insumos para implantação de Centro de Hidratação.

A coordenadora-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Lívia Vinhal Frutuoso, fez uma abordagem nacional da dengue. Segundo ela, em 2024, o Brasil registrou 6,6 milhões de casos de dengue, com registro de 6.103 óbitos. Ela defendeu o compartilhamento de dados entre os gestores e mais investimento em pesquisa.