A OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta que 50% de todas as condições mentais têm início aos 14 anos, mas, na maioria dos casos, o problema não é diagnosticado nem tratado.
“É importante sempre ressaltar que assim como os adultos, os nossos jovens também precisam de cuidados, principalmente quando apresentam uma saúde mental fragilizada”, destaca Katherine Paula Machado, neuropsicóloga da Clínica Maia, instituição que possui uma unidade voltada exclusivamente ao atendimento de crianças e adolescentes.
Localizada em Embu das Artes, região metropolitana de São Paulo, a clínica é referência no tratamento infantojuvenil de transtornos mentais e dependência química.
“Entendemos que os pacientes nesta faixa etária têm necessidades específicas e que o tratamento tende a ser mais eficaz se realizado sem a interação com pacientes adultos”, explica Katherine.
Através de um acolhimento multidisciplinar, os jovens pacientes possuem uma grade terapêutica bem completa, com diversas atividades ao longo do dia, entre elas: atividade física, hidroginástica, jogos esportivos, grupos focados em psicoeducação, acompanhamento psicopedagógico, arteterapia e treino de habilidades com a metodologia ABA (Análise do Comportamento Aplicada).
“Muitas vezes, não é frescura, não é rebeldia, não é drama, não é uma fase, como muita gente pensa; é coisa séria! Então, quando preciso, é fundamental buscar o suporte especializado de profissionais da saúde mental, para assim evitar sérios impactos na qualidade de vida, no desenvolvimento, no desempenho e no futuro de crianças e adolescentes”, completa a especialista.