Jornal DR1

Sem apoio, parcerias e títulos

As polêmicas envolvendo P. Diddy  levam o artista ao cancelamento e ostracismo

Escândalos e teorias da conspiração não param de pipocar quando o assunto é P. Diddy. Até mesmo a diva Beyoncé foi envolvida nessa polêmica, com rumores rondando a web de que a popstar teria perdido seguidores. A cantora Jaguar Wright tem feito sérias acusações para o rapper. Desta vez, também falou sobre algumas situações obscuras envolvendo Beyoncé e Jay-Z. De acordo com a artista, eles também cometeram alguns crimes nos bastidores da indústria da música. Ela inclusive fez questão de afirmar que conhece três pessoas que estão dispostas a denunciar.

“Eu tenho três vítimas neste momento que estão dispostas a testemunhar não apenas sobre o que o Sr. Carter (neste caso, Jay-Z) fez a elas, mas também sobre o que sua esposa fez”, falou a cantora. Ela disse que o casal é perverso, e que apronta muitas coisas ruins para aqueles que interferirem no seu caminho.

Os escândalos envolvendo o nome de P. Diddy, já fizeram algumas empresas se manifestarem e retirarem apoios e parcerias ao cantor. Isso antes mesmo de sua prisão, em 16 de setembro. Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. O rapper, que ainda não foi julgado, negou as acusações que motivaram sua prisão.

Mas desde 2023, quando a cantora Cassie Ventura, ex-namorada do artista, o acusou de estupro e abusos físicos, houve um movimento de posicionamento do mercado. E até mesmo um reality show com o artista foi cancelado. 

Diddy é um dos fundadores da escola Capital Preparatory Harlem, mas a instituição cortou relações com o rapper em 2023, quando três mulheres acusaram o artista de abuso sexual.

Outra instituição de estudos que cortou relações com Diddy foi a Howard University. O rapper frequentou a escola entre os anos de 1987 e 1989. Em 2014, a instituição conferiu um título honorário ao cantor. Mas dez anos depois, em junho de 2024, o Conselho administrativo da Howard University votou por unanimidade para revogar o título, com “todas as suas honras e privilégios associados”.

As reações à prisão de Diddy foram rápidas e contundentes. O prefeito de Nova York, Eric Adams, pediu que Diddy devolvesse a chave simbólica da cidade, recebida em 2023. A Universidade Howard, onde Diddy estudou, revogou seu título honorário e devolveu uma doação milionária feita pelo rapper. Em um comunicado à imprensa, a universidade afirmou que “não pode ser associada a ações que atentam contra a dignidade humana”.

Diddy, por sua vez, mantém sua inocência. Seu advogado, Marc Agnifilo, declarou que o rapper se mudou voluntariamente para Nova York em antecipação às acusações e que ele “luta pelo seu nome e pela verdade”. Apesar disso, o tribunal negou seu pedido de fiança de 50 milhões de dólares, e Diddy permanece preso, sem data definida para julgamento.

As investigações ainda estão em andamento, e novas denúncias continuam a surgir. Se condenado, Diddy pode enfrentar uma sentença de prisão perpétua, marcando o fim de uma carreira que transformou o cenário da música mundial.