Etiqueta: Ars Gratia Artis

Janaína Pires das Neves Era uma vez um coral que estava concorrendo em um festival de corais. Todavia, seu maestro não sabia que música escolher para a apresentação. Ele então pediu ajuda a Deus. Foi quando adormeceu. Ao abrir os olhos, se viu no meio de uma savana africana. Junto a ele, muitos homens buscavam… Continue a ler Ars Gratia Artis: A história de Baba Yetu

Vinicius Zepeda Laza começou a trabalhar naquela empresa preparando e servindo cafezinho para seus funcionários. No começo circunspecto e desconfiado, ele logo foi ganhando a simpatia, respeito e admiração de outros mais “graduados”, mesmo que ali ele fosse apenas um dos poucos pretos e pobres. Morador da comunidade da Vila Moretti, no bairro de Bangu,… Continue a ler Ars Gratia Artis: O príncipe da Vila Moretti

Marcos Lopes Firmo Estou em meio a toda tensãoEm meio a todo o tesãoDe uma sórdida emoçãoDe viver em vão. Não vivo mais euMas você vive em mimPor isso vivo assimNesse dilema meu. Sei o quanto dóiEstar numa esquina de HanóiA espera de vocêSem ter você. Tudo se apaga a minha voltaNuma densa escuridãoA varrer-me… Continue a ler Ars Gratia Artis: Sórdida emoção

Janaína Pires das Neves Se eu fosse a mente, o que faria? Eu absorveria Absorveria o feio, o bonito, a raiva, a dor. Absorveria o límpido, absorveria o amor. A mente não tem opção, a mente não tem opinião, a mente é apenas um órgão de recepção. O que move o coração? É a energia… Continue a ler Ars Gratia Artis: A mente

Vinicius Zepeda O samba embalava a festa no coreto da Praça São Salvador. Cerveja gelada e alegria davam o tom das celebrações. Próximo dali, a cozinha da casa de Eduarda e Clarice impregnava-se pelo cheiro da feijoada. No carro, Clarice voltava para o lar depois de ter alta do hospital. O coração rejuvenescido teimava em… Continue a ler Ars Gratia Artis: Espírito de porco

Todos os dias, uma Formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz. O gerente estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma Barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora. A… Continue a ler Ars Gratia Artis: A parábola da formiga desmotivada e a armadilha da burocracia

G.R.E.S União da Ilha do Governador (RJ) A minha alegria atravessou o marE ancorou na passarelaFez um desembarque fascinanteNo maior show da Terra SeráQue eu serei o dono desta festa?Um reiNo meio de uma gente tão modestaEu vim descendo a serraCheio de euforia para desfilarO mundo inteiro esperaHoje é dia de o riso chorar Levei… Continue a ler Ars Gratia Artis: Samba-Enredo 1982 – É Hoje

Samba-Enredo 1989 – Beija-Flor de Nilópolis Reluziu… É ouro ou lataFormou a grande confusãoQual areia na farofaÉ o luxo e a pobrezaNo meu mundo de ilusãoXepá, de lá pra cá xepeiSou na vida um mendigoDa folia eu sou rei. Sai do lixo a nobrezaEuforia que consomeSe ficar o rato pegaSe cair urubu come. Vibra meu… Continue a ler Ars Gratia Artis: “Ratos e Urubus… Larguem minha fantasia”

Tiro… Bala E nem é São Cosme Damião A ideia era acertar no caju E aquilo que partiu perdido pegou uma criança no Caju. Depois disso bye…bye Cosme Damião Porque quem se aproximou foi à multidão E não foi para pegar bala e nem se esconder do tiro E sim para parar a Av. Brasil… Continue a ler Ars Gratia Artis: Caju

Lena Mendes Vinicius Zepeda Existe um enorme castelo, ao Sul dos ermos vales perdidos, onde almas atormentadas, presas por pesados grilhões de ferro em seus pés, arrastam-se sobre um lastro fétido de sangue, morte e uma névoa de desespero. Contaram durante séculos que, de fora daquela imensa fortaleza, ouviam-se gritos de pavor e dor tenebrosos,… Continue a ler Ars Gratia Artis: O vale das almas atormentadas