Etiqueta: Ars Gratia Artis

«É a lei da vida, minha senhora. O corpo vive porque se desintegra, sem se desintegrar demais. Se não se desintegrasse segundo a segundo, seria um mineral. A alma vive porque é perpetuamente tentada, ainda que resista. Tudo vive porque se opõe a qualquer coisa. Eu sou aquilo a que tudo se opõe. Mas, se… Continue a ler Ars Gratia Artis: A hora do diabo (trecho)

Se alguém encontrar um homem que aponta as falhas e que reprova, que pessoa tão sábia e sagaz seja seguida como um guia para o tesouro escondido. Cultivar tal associação é sempre melhor e nunca pior. Deixai-o alertar, instruir e proteger alguém do que é errado, ele na verdade é querido para os bons e… Continue a ler Ars Gratia Artis: Panditavagga: O Sábio

Ó, Cavaleiro Vazio! Livrai-me de meus pesares e de todos os demônios que dentro de minha carne residem. Ó, ilustre Cavaleiro Vazio! Pequeno como um inseto, pesado como chumbo, porém oco como a morte. Ó, temível Cavaleiro Vazio! Faça de mim a sua casca, o seu aprendiz maldito, sua espada de um só gume. Ó,… Continue a ler Ars Gratia Artis: Cavaleiro Vazio

Pao Yu sonhou que estava em um jardim idêntico ao de sua casa. Será possível — disse — que haja um jardim idêntico ao meu? Acercaram-se a ele umas donzelas. Pao Yu, atônito, disse a si mesmo: “Alguém terá donzelas iguais a Hsi-Yen, a Pin-Erh e a todas as da casa?” Uma das donzelas exclamou:… Continue a ler Ars Gratia Artis: Sonho infinito de PAO YU

Inspirado na história de Dra Ana Cristina Campelo Atualmente, sou CEO de um renomado Jornal, escritora, advogada e agente de mudanças, a favor das mulheres, da comunicação, da arte, da cultura, do talento, da humanidade. Dou voz a quem canta e crio encontros; construo caminhos, entre os que podem e os que querem que o… Continue a ler Ars Gratia Artis: A terra, a água, o fogo e o vento

O historiador árabe El Ixaqui narra este acontecimento: Contam os homens dignos de fé (porém somente Alá é onisciente e poderoso e misericordioso e não dorme), que’ existiu no Cairo um homem possuidor de riquezas, porém tão magnânimo e liberal que perdeu-as todas, menos a casa de seu pai. Diante disso, se viu forçado a… Continue a ler Ars Gratia Artis: História dos dois que sonharam

Todos de minha vizinhança tinham olhos vermelhos. Nem uma alma sequer era capaz de descansar tranquilamente ao escutar o canto de Rodolfo, o cachorro. Aparentemente, sua presença era insuportável para todos os azarados que cruzavam seus caminhos com tamanha entidade. Apenas seu esplendor era capaz de abalar os batalhões. Um dia, porém, houve um silêncio… Continue a ler Ars Gratia Artis: Cachorro

Num de nossos sábados de manhã, entramos numa feirinha do bairro, onde há muitas barracas com roupas, principalmente.  O aspecto de labirinto, conferido pelos muitos corredores que os boxes construíam, atraiu particularmente a curiosidade de Tomás, do alto de seus 5 anos.  Nisto, no gostar de labirintos,  mais uma semelhança entre nós…  Num canto, separado… Continue a ler Ars Gratia Artis: Passarim

Para desenvolvermos a ideia do autoconhecimento, é fundamental sabermos o que é a consciência, porque ela é a porta de entrada para o si mesmo. Muitas vezes o que chamamos de consciência não passa de uma repetição automática de coisas que viemos ouvindo, desde que somos crianças, a partir dos pais e familiares; coisas que… Continue a ler Ars Gratia Artis: CONSCIÊNCIA

“… Mas, no exercício das artes, não sabemos que aquele de quem este deus se toma mestre acaba célebre e ilustre, enquanto aquele em quem Amor não toque, acaba obscuro? E quanto à arte do arqueiro, à medicina, à adivinhação, inventou-as Apolo guiado pelo desejo e pelo amor, de modo que também Apolo seria discípulo… Continue a ler Ars Gratia Artis: Trecho do Livro ‘O Banquete’, ou do Amor ( Platão )