Sem contraindicação, nova técnica surge como alternativa aos riscos da terapia hormonal
Após conquistar sucesso na Europa, o Monalisa Touch, um tratamento a laser inovador para a região íntima feminina, finalmente chegou ao Brasil. Desenvolvido por uma renomada empresa italiana Deka, o Monalisa Touch promete revolucionar o cuidado da saúde íntima das mulheres.
A menopausa, um estágio natural na vida de todas as mulheres, muitas vezes traz consigo sintomas desconfortáveis, incluindo a atrofia vaginal. Estimativas do IBGE indicam que aproximadamente 13,5 milhões de brasileiras sofrem com essa condição, que pode afetar significativamente a qualidade de vida e a saúde sexual.
O Monalisa Touch, utilizando a tecnologia avançada de laser de CO2 fracionado, tem como objetivo estimular a produção de colágeno, promovendo o espessamento e a reidratação dos tecidos vaginais. Com isso, restaura-se a elasticidade, a espessura e a umidade da vagina, aliviando os sintomas da atrofia vaginal e proporcionando uma melhoria significativa na qualidade de vida das pacientes.
A Dra. Girlani Barros, ginecologista especializada nesse tratamento, destaca que o Monalisa Touch não só estimula a produção de colágeno, devolvendo espessura à mucosa vaginal, mas também melhora a frouxidão na parede vaginal e reduz o ressecamento, melhorando a qualidade de vida das pacientes.
A especialista destaca quais são as principais entre as pacientes:
– A partir de que idade a paciente pode utilizar o Monalisa Touch?
O tratamento pode ser iniciado assim que a paciente sentir os sintomas da atrofia vaginal relacionados à menopausa. No entanto, é fundamental que haja uma avaliação e indicação do ginecologista antes do procedimento.
– Como é a aplicação, pode doer?
A aplicação é realizada no consultório do ginecologista e dura em média 15 minutos. É um procedimento praticamente indolor, mas para o conforto da paciente, pode ser utilizado um anestésico tópico.
– Em média, quantas sessões são necessárias?
Geralmente são recomendadas de 1 a 3 sessões, dependendo das necessidades individuais de cada paciente.
– Quem não pode fazer?
Mulheres grávidas, portadoras de doenças contagiosas, com inflamações da vulva ou alterações na citologia recente, e aquelas com doenças relacionadas à coagulação sanguínea não são candidatas ideais para o procedimento.
Foi aprovado pela Anvisa?
Sim, o equipamento utilizado no tratamento possui registro na Anvisa, garantindo sua segurança e eficácia.