Da Agência Brasil
O Tribunal Federal australiano indeferiu recurso do tenista Novak Djokovic contra ordem de deportação, que implica proibição de entrar durante três anos na Austrália. Três juízes do Tribunal Federal confirmaram decisão tomada na sexta-feira (14) pelo ministro da Imigração, de cancelar o visto do sérvio, de 34 anos, por motivos de interesse público.
A decisão significa provavelmente que Djokovic, que não está vacinado contra a covid-19, vai permanecer detido em Melbourne até ser deportado. A ordem de deportação inclui também, geralmente, proibição de três anos de entrar no país.
Djokovic fica assim impossibilitado de disputar o Open da Austrália, que começa nesta segunda-feira (17).
O ministro cancelou o visto, alegando que a presença de Djokovic no país pode constituir risco para a saúde e “ser contraproducente para os esforços de vacinação de outros na Austrália”.
O visto de Djokovic foi inicialmente cancelado em 6 de janeiro no aeroporto de Melbourne, horas após sua chegada para competir no primeiro torneio de Grand Slam de 2022,.
Um funcionário fronteiriço cancelou o visto, depois de decidir que Djokovic não era elegível para isenção médica das regras da Austrália para visitantes não vacinados.
Djokovic
O tenista sérvio disse que está “desapontado” pelo fato de o tribunal ter indeferido o recurso que apresentara contra a ordem de deportação. A decisão vai impedi-lo de participar no Open da Austrália 2022.
Ele divulgou declaração pouco depois de três juízes do Tribunal Federal australiano terem confirmado unanimemente decisão tomada na sexta-feira (14) pelo ministro da Imigração, Alex Hawke, de cancelar o visto do sérvio de 34 anos por motivos de interesse público, uma vez que não está vacinado contra a covid-19.
“Respeito a decisão do Tribunal e cooperarei com as autoridades competentes em relação à minha saída do país”, afirmou.
Djokovic disse estar “desconfortável” com o fato de a atenção ter se centrado nele, desde que o visto foi cancelado pela primeira vez à chegada ao aeroporto de Melbourne, em 6 de Janeiro.
“Espero que possamos agora nos concentrar no jogo e no torneio que adoro”, acrescentou.