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“UM SUPREMO DE REGALIAS COM O ERÁRIO PÚBLICO.”

Foto: Reprodução

 

Além de se apresentarem com “Deuses do Olimpo”, intocáveis, intransponíveis, impenetráveis, os 11 de togas também são um dos maiores gastadores do erário público.

Em consulta ao site do STF, constatei que essa instituição consome absurdamente uma grande quantia de dinheiro público. O meu e o seu suado dinheiro.

Se não estou enganado na matemática, pois são muitos números, cheguei à conclusão, que o STF gastou ao longo do ano de 2019, a bagatela quantia de R$ 735.546.642,17 (milhões).

Em ajuda de custo pessoal o valor chegou a R$ 1.262.778,72 (milhão). As despesas de pessoal (1.135 servidores) efetivamente pagas foram de R$ 494.081.453,00 (milhões). A frota de 87 veículos consumiu R$ 5.232.947,89 (milhões).  Auxilio moradia R$ 972.735,47 (mil).  Gastos com despesas diárias R$ 2.703.763,35.

Agora fica uma pergunta que não quer calar – “para que serve o STF”. São onze ministros com uma estrutura de dar inveja a qualquer outra sociedade internacional. Não se pode omitir diante de uma estrutura que se diz social na qual 55% da população vivem abaixo da linha da miséria, com uma renda domiciliar inferior a R$ 410,00 por mês de acordo com os critérios adotados pelo Banco Mundial.

Estamos envolvidos numa pandemia causada pela Covid-19 há cerca de sete meses, dizimando milhares de vidas, com centenas de pequenas e médias empresas falindo, mais de 15 milhões de desempregados e mais de 40 milhões na informalidade.

Dados recente dos institutos de pesquisas informam que o número de desempregados superou o número de trabalhadores com carteira assinada.

É inacreditável que uma estrutura que abriga onze ministros possa ser tão dispendiosa. E não se trata aqui de ser contra ou a favor do STF, mas não dá para admitir que essa estrutura montada para abrigar onze pessoas (Deuses do Olimpo), consuma tamanha despesa do erário público.

É preciso repensar o tamanho e os gastos dessa super estrutura. Somos um País com uma pobreza imensa. Faltam escolas, hospitais, saneamento básico, moradia, segurança e emprego. Nos grandes centros urbanos milhares de pessoas morando nas ruas e tendo as marquises, pontes e viadutos seus lares.

Ao que parece, os “super ministros do STF” não estão dando nenhuma importância para essa situação de calamidade social pela qual passam milhões de brasileiros. Se houvesse um mínimo de sensibilidade desses senhores intocáveis, seriam eles os primeiros a servir o povo tomando decisões para reduzir drasticamente essa estrutura imensa e desnecessária pelo tamanho, transferindo parte desses gastos e destinando-os para benfeitorias públicas servindo a toda população, em particular os mais necessitados.

Aliás, está na hora do povo começar a se movimentar e cobrar dos governantes providências no sentido de modifica as estruturas do Estado, leia-se Senado, Câmaras Federais, Estaduais e Municipais visando reduzir os gastos e transferir para as melhorias dos bens comuns e assim atender dignamente a população mais carente.

É preciso repensar o Brasil e que País nós queremos. Enquanto nossos governantes e o STF estão se digladiando, estamos há cerca de sete meses paralisados por um vírus mortal que está fazendo milhares de vítimas.

Recentemente vivenciamos mais um episódio da briga entre o STF e o Poder Executivo. Um determinado ministro acusou o Exército de está “associado ao genocídio”.

É… Esse é o País do “faz de conta”… Isso tem que mudar e nós, reles mortais somos a mudança.

 

Eu continuo aqui esperando os federais a mando STF.

 

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