Silêncio ensurdecedor, manto fúnebre
Madrugada, sombras dançam
mente vagueia terrível insônia
Sonhos despedaçados, papeis amassados
Chuva negra no triste amanhecer
brumas desespero esperanças
Manto de névoa, incertezas
refletem tempestades interiores
Manchas de cores
Universo que não sorri
o vermelho grita, ferida aberta
o verde murcha, lamento da mata
Ecos de risos perdidos
sussurros de almas errantes
Desejos contidos, lágrimas geladas
Gotas de verdade no abismo do tempo
Lamentos ecoam na eternidade
Olhos cerrados, mundo quebrado
Vida em traços tortuosos
Coração em compasso frenético
Amante cruel, sepulcro de sonhos
O fim se aproxima, dança
A vida se consome…
Morte! Ponto final!