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Viver Bem: Depressão no Idoso – é necessário observar os sinais e não hesitar na busca por ajuda

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Não faz muito tempo, dizia se que o Brasil era um país jovem. Boa parte de sua população tinha menos de 30 anos de idade. No entanto uma rápida mudança vem ocorrendo nos últimos anos, tanto no Brasil quanto no mundo em geral.

O número de idosos, pessoas acima de 65 anos de idade, a chamada terceira idade, vem crescendo rapidamente na população.

De acordo com o IBGE, pessoas com idade entre 60 e 64 anos representam a faixa etária com maior proporção (11,1%) entre os 11,2 milhões de brasileiros diagnosticados com a doença. Vale lembrar que esse índice vem aumentando exponencialmente.

A depressão é uma das principais doenças mentais que atingem os idosos, além de ser frequente em todas as fases da vida.

As pessoas em quadro depressivo apresentam uma tristeza profunda e duradoura, acompanhada de desânimo, apatia, além de desinteresse de desfrutar dos prazeres da vida.

As causas da depressão ainda não são conhecidas, acredita-se que vários fatores – biológicos, psicológicos e sociais, atuam concomitantemente levando a doença.

Sabe-se que na depressão há alterações no equilíbrio dos sistemas químicos do cérebro, principalmente nos neurotransmissores noradrenalina e serotonina.

Ressalta-se que o conhecimento da depressão no idoso muitas vezes é difícil, os preconceitos em relação à velhice e as doenças mentais dificultam o acesso dos pacientes a um tratamento adequado.

‘Existe uma ideia arraigada de que a depressão é um fato normal na velhice.’ Não é!

O idoso não precisa ser necessariamente triste. É preciso identificar os sinais e não hesitar em buscar ajuda especializada, nesse caso o psiquiatra é o mais indicado.

Infelizmente há muito preconceito ainda e muitas pessoas deixam de procurar ajuda diante da ideia e possibilidade de terem uma doença mental. Por causa desse preconceito, estima-se que cerca de metade dos pacientes deprimidos fiquem sem diagnóstico e tratamento adequado.

O apoio dos familiares é fundamental, junto ao acompanhamento psicoterápico que permite uma complementação junto ao tratamento medicamentoso, propiciando a recuperação da qualidade de vida do idoso.

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