“O medo é um sentimento comum a todas as espécies e serve para proteger o indivíduo do perigo. Todos nós temos medo em algumas situações nas quais o perigo é iminente. ”

A fobia pode ser definida como um medo irracional, diante de uma situação ou objeto que não apresenta qualquer perigo a pessoa.

Com isso, essa situação ou esse objeto são evitados a todo custo. Dessa maneira, essa evitação fóbica leva muito frequentemente a limitações importantes na vida cotidiana da pessoa.

Lembrando que a pessoa com síndrome Fóbica, apresenta medos intensos, irracionais, medo de animais, de algumas situações ou até mesmo de objetos. Claro que esse medo é desproporcional, pois os mesmos não oferecem nenhum risco ou perigo a pessoa.

“Os transtornos fóbico-ansiosos constituem um grupo de doenças mentais onde a ansiedade é ligada predominantemente a uma situação ou objeto”.

Os três tipos principais de fobias são:

Agorafobia – inclui medo de espaços abertos, da presença de multidões, da dificuldade de escapar rapidamente para um local seguro em geral a própria casa.

A pessoa pode ter medo de sair de casa, de entrar em lojas, shopping, medos de lugares onde há multidões, medo de viajar sozinho, além de terem pessoas que relatam sentir medo de passarem mal e serem abandonadas sem socorro em público. Muitas pessoas com Agorafobia apresentam também o transtorno de pânico.

Fobia social – medo de se expor a outras pessoas que se encontram em grupos pequenos.

Isso pode acontecer durante reuniões, festas, em restaurantes ou em outros locais.

Muitas vezes elas são restritas a uma situação, como por exemplo, comer ou falar em público, assinar um cheque na presença de outras pessoas ou até mesmo encontrar com alguém do sexo oposto. Muitas pessoas apresentam também uma baixa autoestima, além de terem medo de críticas.

Usualmente pessoas nessa situação, apresentam rubor na face, tremores, náuseas, e em casos extremos pode isolar-se completamente do convívio social.

Fobias específicas ou isoladas – como o próprio nome diz, são fobias restritas a uma situação ou objetos altamente específicos, tais como a animais inofensivos, (zoofobia), trovões e relâmpagos, (astrofobia), voar, espaços fechados, (claustrofobia), doenças (nosofobias), dentistas, sangue entre outros.

Ressalto que a fobia, atinge cerca de 10% da população, em geral surgem na infância ou adolescência, persistindo na idade adulta e não são tratadas adequadamente. É mais frequente nas pessoas do sexo feminino, com exceção da fobia social, que atinge igualmente homens e mulheres.

O tratamento das “fobias”, se faz com associação de medicamentos que pertencem ao grupo dos antidepressivos, ansiolíticos, no caso prescrito pelo médico Psiquiatra em conjunto com a psicoterapia no qual vai complementar o tratamento, em prol da promoção da “saúde e bem-estar do paciente”.