Segundo a (OMS), Organização Mundial da Saúde, a Síndrome de Burnout está relacionada ao esgotamento profissional. Explicita uma pessoa que atingiu seu limite máximo de esgotamento físico e mental. Sendo assim, essa patologia é muito comum hoje em dia, devido ao acúmulo de estresse e a sobrecarga cotidiana, e tem afetado, desde adolescentes, até os idosos.
Lembrando que seus sintomas são bastante comuns aos dos transtornos psiquiátricos, como o estresse e a depressão, e dessa maneira, tem dificultado seu diagnóstico.
Hoje, mais que nunca, diante de tanto acesso a informação que nós temos, estamos tomando consciência da necessidade de melhoria, através de qualificação profissional, baseada em organização, inovação, rapidez, no agir em situação de pressão, cooperação e decisões em equipe, e isso por diversas vezes tem gerado aceleração no ritmo de trabalho, resultando em alterações, e doenças que acometem o psicológico dos trabalhadores, evidenciando aspectos negativos do modo de trabalho na atualidade. Ressaltando, que a esta grande problemática, o desequilíbrio na vida do profissional, tem levado uma grande parcela dos profissionais a uma extrema exaustão, ao estresse emocional, insatisfação, gerando assim absenteísmo, licenças por auxilio doença, devendo ser tratado como um problema de saúde pública, social e uma preocupação mundial.
Lembrando que o ambiente de trabalho, as relações pessoais e interpessoais, em uma organização, diante de tantos casos diagnosticados precisam abrir-se para uma nova era, onde novas políticas humanizadas sejam introduzidas, discutidas com o intuito de olhar para o ser humano como um todo e não como uma máquina.
É necessário que fiquemos atentos aos sinais que o corpo nos dá a todo momento. Exemplo: dores de cabeça, frequente no trabalho, infecções urinárias recorrentes, estresse extremo no qual nem nós próprios aguentamos! Irritabilidade sem motivos aparentes, lapsos de esquecimento frequente. Quantas vezes dentro do ambiente de trabalho carregamos bagagens em excesso, querendo dar conta de tudo e de todos, ao mesmo tempo. O que fazemos com tudo isso muitas das vezes? Nós nos automedicamos, então mascaramos os sinais e adoecemos a longo prazo, até o momento em que do nada nosso corpo diz chega, e saírmos de cena.
“O Burnout, é algo sério que precisa ser falado, orientado, para ser prevenido”.
Lembre-se: seu bem-estar vale muito, se inclua na sua agenda, procure ajuda de um profissional da saúde, faça terapias, para que você consiga ter qualidade de vida.
Faça pequenas pausas durante seu trabalho;
Não leve para casa aquilo que você não fechou durante seu expediente; lembre-se que há um tempo para cada coisa. Procure dormir o suficiente para descansar corpo, mente, alma, para que haja equilíbrio, e você tenha energia suficiente para o seu dia a dia. Lembre-se: determine um horário para se desconectar dos aparelhos eletrônicos, devido ao grande número de estímulos, no qual somos submetidos por eles o dia todo. Por último, não negocie o inegociável, seu amor próprio, seu autocuidado, isso só é possível através da criação de novos hábitos.