Pé cavo, plano ou neutro; pisada neutra, pronada ou supinada. Você sabe a diferença entre esses termos e o impacto deles no dia-a-dia? Especialista explica.
A estrutura do pé desempenha um papel crucial no equilíbrio corporal e no surgimento de desconfortos físicos. Por isso, identificar o tipo de arco do pé (plano, cavo ou neutro) e o padrão de pisada (neutra, pronada ou supinada) pode ter impactos positivos, incluindo diminuição do risco de quedas, melhoria no desempenho físico e alívio de dores associadas.
Diante disso, exames de baropodometria tem ganhado força no mercado. A sua aplicação é fundamental para avaliar o tipo de pé do indivíduo, picos de pressão durante a fase estática (parado) e dinâmica (em movimento), análise de equilíbrio e alterações musculares. “Com o mapeamento completo dessa região é possível corrigir não apenas a pisada, mas também o posicionamento do tornozelo, joelho e quadril trazendo qualidade de vida ao indivíduo que sofre com dores e incômodos” – resume Caio Marengoni, fisioterapeuta e Diretor Científico do Instituto RV.
Com os dados coletados durante a realização do exame, somado as queixas do paciente em consultório, o fisioterapeuta é capaz de avaliar a biomecânica e a cinesiologia para desenhar o melhor tratamento – que pode envolver a reabilitação ou a prescrição de palmilhas sob medida. Falando exclusivamente das palmilhas, o principal benefício se dá pela melhor distribuição dos pontos de pressão na região da sola do pé e por isso são recomendadas, principalmente, em caso de dores ou correção da pisada.
As palmilhas permitem que a distribuição da carga seja dividida de forma correta por toda a planta do pé, melhorando e normalizando o posicionamento e a biomecânica. “O seu uso pode diminuir a pronação excessiva do pé e o stress da musculatura da planta do pé em pacientes com fascite plantar, diminuindo a dor em até três semanas” – afirma Caio Marengoni.
O especialista ainda destaca que é preciso ter conhecimento técnico e atenção aos detalhes, uma vez que “as variáveis são grandes, e apenas classificar a pisada como supinada ou pronada não traz benefício algum ao paciente”. Por fim, Marengoni destaca que a palmilha proprioceptiva (que corrige a pisada no longo prazo) é contraindicada durante o esporte (os elementos de correção podem gerar dor, calosidades e edema ósseo) e por isso, devem ser feitas sob medida e de acordo com o esporte em questão.
O Instituto RV é pioneiro na transformação do cenário de tratamentos fisioterapêuticos desde sua fundação em 2010 na Zona Leste de São Paulo e está mais uma vez na vanguarda da inovação com a produção de palmilhas esportivas e mecânicas, desenvolvidas sob medida. Com uma história enraizada no lema “onde tem movimento, tem tratamento”, o IRV mantém sua trajetória de excelência ao introduzir este tratamento como uma extensão natural desse compromisso. “Nossas palmilhas são produzidas por meio de um Sistema 3D que garante o máximo conforto e efetividade do tratamento”, conclui.