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Opinião: O povão refém da violência garante proteção vitalícia dos togados do STF

Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil

 Uma pesquisa do Instituto Datafolha aponta que 58% dos brasileiros afirmam que a criminalidade aumentou. O Brasil registrou, em 2023, 45.747 mortes, o equivalente a 22 casos por 100 mil habitantes. Os dados fazem parte do Atlas da Violência 2025, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Entre 2013 e 2023, 8,6% das mortes por causa externa não tiveram a intencionalidade identificada. São os homicídios ocultos, ou seja, 135.407 pessoas morreram de forma violenta sem que o Estado conseguisse identificar a causa básica do óbito: se decorrente de acidente, suicídio ou homicídio – são as chamadas mortes violentas por causa indeterminada (MVCI). São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia concentram 66,4% delas.

Também em 2023, 34% das mortes de jovens (entre 15 e 29 anos) no país foram classificadas como morte na juventude, homicídios. Considerando todos os assassinatos no Brasil naquele ano, 47,8% (21.856) tiveram vítimas nessa faixa etária, o que corresponde a uma média de 60 jovens mortos violentamente por dia. A série histórica dos últimos 11 anos, os homens foram as principais vítimas de homicídio entre jovens, correspondendo a 94% das vítimas.

         Considerando também recortes demográficos, o recorte racial nos homicídios do país, a pesquisa registrou 35.213 homicídios de pessoas negras – pretas e pardas em 2023. Uma pessoa negra tinha 2,7 vezes mais chances de ser vítima de homicídio do que uma pessoa não negra.

A situação é gravíssima e os mandantes do Estado, descaradamente se omitem diante dessa triste realidade. O povão assalariado sai de madrugada para o trabalho sem ter a certeza que vai chegar vivo no trabalho e o mesmo ocorre quando retorna para casa.

Um milhão de celulares foram roubados ou furtados no Brasil em 2023. A cada 33 segundos um celular é roubado ou furtado. Os dados são do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Muitos não conseguem driblar os assaltos enquanto que outros perdem a vida por um celular. Esse é o cotidiano do povo e o retrato falido do Estado.

Enquanto, nossos representantes nas Prefeituras, nos Estados e em Brasília, circulam com a proteção de seguranças, nos carros brindados, e pasmem, agora vamos bancar com o dinheiro público segurança vitalícia para os tiranos togados da Suprema Corte, mesmo depois de se aposentarem.

E não é pouco. Em 2025, os tribunais superiores contrataram agentes privados por quase R$ 129 milhões, sendo R$ 42 milhões apenas com os milicos togados do STF.

A verdade os senhores feudais, as castas – o executivo, o legislativo e principalmente o judiciário, que ocupam Brasília, transformaram o nosso país numa grande senzala nos impondo o tronco e o açoite.

Uma Suprema Ditadura

         O poder corrompe o homem e o leva a tirania e o abuso do poder. Golpes vão sendo aplicados de todas as formas. Inquéritos fraudulentos, violação dos preceitos legais, cerceio de defesa, perseguição política, suspensão das liberdades, imposição do terror e tribunal de exceção, tudo diante de um Congresso extremamente submisso e acovardado. Ainda querem aumentar dos atuais 513 “mamadores” das tetas do Estado para 531.

         Meteram a mão nos bolsos dos aposentados e ninguém foi preso!

Estamos estranhando que embora a PF saiba aonde foi para os R$ 6 bilhões dos aposentados e quais são os larápios, até agora ninguém foi preso e não há notícias de devolução dos valores surrupiados. O mais interessante é que o governo vai devolver a grana com a nossa grana, ou seja, fomos roubados e vamos ter que pagar a conta com nosso dinheiro.

E tome sangria do dinheiro público em viagens

O presidente da Câmara, Hugo Motta e o vice Altineu Côrtes, no exercício do cargo, fizeram 39 voos em jatinhos da FAB. O custo total da hora/voo chegou a R$ 1 milhão em apenas quatro meses. A viagem de Motta a Nova York, em maio, custou R$ 284 mil, incluindo as diárias do deputado e assessores. As sete viagens do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, custaram R$ 205 mil. Fonte Lúcio Vaz – Gazeta do Povo.

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