A recente repercussão do caso do influenciador Junior Dutra, que morreu após complicações de um procedimento conhecido como fox eyes, reacendeu um debate urgente: até que ponto a busca pela beleza moldada pelas redes sociais pode ultrapassar os limites da segurança?

Vivemos a era dos filtros, das selfies e da comparação constante. Rostos padronizados, olhos alongados, bocas simétricas e peles perfeitas criam um ideal estético quase impossível de alcançar mesmo com intervenções. O problema não está na estética em si — mas na forma como muitos têm se submetido a modismos sem conhecer seus riscos ou buscar profissionais habilitados.

O fox eyes, por exemplo, é um procedimento que pode ser feito com diferentes técnicas — desde o uso de fios de sustentação até cirurgias mais invasivas. Quando indicado e executado por especialistas, dentro dos parâmetros éticos e anatômicos corretos, pode oferecer resultados harmônicos e seguros. O perigo surge quando a vaidade se sobrepõe ao bom senso e a decisão é guiada apenas por promessas rápidas e preços baixos.

A estética moderna deve caminhar junto com a responsabilidade. Antes de qualquer intervenção, é essencial que o paciente entenda as indicações, contraindicações e o tempo de recuperação. Informação é o verdadeiro filtro de beleza — aquele que protege, preserva e valoriza o que cada rosto tem de único.

Mais do que transformar a aparência, os procedimentos estéticos podem — e devem — ser instrumentos de autoestima e bem-estar. Mas, para isso, precisam ser conduzidos com ciência, sensibilidade e verdade. Afinal, estética não é sobre copiar padrões: é sobre revelar o que há de mais bonito em ser autêntico.

É por isso que criei o método Bioreconexão, onde o paciente aprende a se enxergar como valoroso e vitorioso por ser único, respeitando sua essência e o principal respeitando suas características individuais