O julgamento adiado em Búzios trouxe novo desdobramento no caso que apura a morte do segurança Carlos Alberto Machado Ribeiro, de 59 anos. Na quinta-feira (4), a defesa de Vitor Gonçalves Mattos, de 28 anos, solicitou a realização de um exame de insanidade mental, o que levou à suspensão temporária da audiência e ao adiamento da fase decisória.
Com o pedido, o processo fica pausado até que o resultado do laudo psicológico seja apresentado oficialmente. Apenas após a análise técnica, o juiz Danilo Borges marcará uma nova sessão para interrogar o réu e, então, decidir se o caso irá a júri popular. Dependendo do diagnóstico, Vitor poderá ser encaminhado a uma unidade prisional de tratamento específico ou cumprir pena em regime convencional.
O crime aconteceu em 20 de julho, na Orla Bardot, um dos pontos mais conhecidos da cidade. Na ocasião, Carlos atuava como segurança em uma casa noturna quando foi atingido por uma facada no pescoço. Segundo as investigações, Vitor teria reagido de forma brusca após acreditar ter sido repreendido pelo segurança por empinar uma motocicleta.
Colegas de trabalho relataram que Carlos era um homem pacífico, empenhado em evitar conflitos e conhecido por tentar resolver situações de tensão por meio do diálogo.
Carlos deixou esposa e dois filhos, e sua morte repercutiu amplamente na comunidade local. Agora, a conclusão do exame de saúde mental será determinante para definir o rumo do processo e o enquadramento jurídico do acusado.





