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Máscaras descartáveis e resíduos

Circulou pela internet uma imagem de diversas máscaras encontradas em uma praia próxima a Hong Kong. Não precisamos ir muito longe, pois por aqui também têm sido vistas muitas máscaras descartáveis jogadas pelas ruas após sua utilização.

Quando descartadas, as máscaras se tornam resíduos sólidos e, em muitas vezes, podem ser resíduos contaminados. Isso gera o altíssimo risco de contaminação de quem maneja estes resíduos, no caso, os profissionais de limpeza e garis.

Além disso, como ainda é desconhecido o tempo de sobrevivência da covid-19, o descarte irregular de máscaras descartáveis eleva em muito os riscos de contaminação, já que há indícios de que o vírus pode permanecer por dias em algumas superfícies.

Para evitar este risco e o aumento de resíduos (contaminados) descartados irregularmente, o ideal é a utilização das máscaras de tecido, que podem ser, inclusive, produzidas em casa e com custo muito baixo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibilizou em sua página na internet a publicação ‘Orientações gerais – Máscaras faciais de uso não profissional’, na qual há diversas informações relevantíssimas para a produção e manutenção de máscaras caseiras.

Além disso, a orientação quanto ao descarte desse material é que seja acondicionado em um saco plástico resistente e sem furos, devidamente fechado e colocado em uma lixeira.

Devemos lembrar que o uso de máscaras passou a ser obrigatório em quase todo o país e será um hábito em nossas rotinas por tempo indeterminado. Portanto, a máscara de tecido é uma opção barata e que pode ser desinfetada para reutilização.

A saúde e o meio ambiente agradecem!

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