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Na França, coronavírus gerou perda de quase 500 mil empregos

Da Redação

O ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, declarou em 11 de junho que espera que a atividade econômica do país seja retomada “o mais rapidamente possível”. O anúncio aconteceu pouco depois da divulgação dos dados do Insee ─ o instituto de estatística francês ─, que anunciou a destruição de quase 500 mil vagas apenas no primeiro trimestre, em consequência do confinamento.

O ministro disse que “está pensando em todos os franceses, diante do ritmo acelerado de falências e demissões”. Segundo ele, é preciso equilibrar a atividade econômica e a questão sanitária para amenizar “o custo que a crise pode ter para os mais frágeis”. Le Maire também espera que o retorno ao trabalho seja “massivo”, com a normalização da atividade econômica até o verão.

De acordo com o Insee, no primeiro trimestre de 2020 foram perdidos 497.400 empregos no setor privado. O número representa uma queda de 2,5% provocada pelo desaparecimento de 40% das vagas para interinos.

A situação é mais grave do que a estimativa feita pelo instituto em 7 de maio, que alertava para o desaparecimento de 453.800 empregos no mesmo período. Entretanto, o ministro disse ainda que espera que França possa voltar a ser uma “grande economia, poderosa, tecnologicamente avançada e com menos carbono”.

O governo francês, que aposta em um recuo de 11% do Produto Interno Bruto (PIB) e o fim de 800 mil vagas de trabalho em 2020, apresentou no dia 10 de junho o terceiro projeto de lei desde o início da crise do coronavírus. O de agora foi para regulamentar o gasto extra de € 45 bilhões, destinado a apoiar os setores em dificuldade. No fim de março, pouco depois do início do confinamento, a França contabilizava 25 milhões de assalariados. (com informações da agência RFI)

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