Além de conquistas e novas descobertas, a FrancoDroid é movida a desafios. E, no próximo dia 12/06, a equipe de Robótica do Colégio Franco-Brasileiro disputa a Seletiva Nacional do Torneio First Lego League. A vaga nessa competição veio graças à vitória em duas categorias na fase regional, no início de maio.
Tem bem pouco tempo entre o regional e o nacional para se preparar, mas a gente tá se dedicando bastante para conseguir aprimorar nosso robô, projeto e apresentações da melhor forma possível. Tudo isso seguindo o feedback que a gente conseguiu na etapa regional e sempre dando o nosso melhor – conta Daniel Gudin, aluno do terceiro ano do Ensino Médio do Franco.
Praticamente todo dia, Daniel se prepara para disputar a nova competição:
A gente muda nossa estratégia em busca de alcançar mais pontos e mais eficiência e, em função disso, muda os anexos que são usados pelo robô para fazer as missões – explica.
No último dia 9, a FrancoDroid venceu duas categorias (pontuação do robô e o projeto robô) da etapa regional do Torneio FLL.
A disputa foi online, mas nem por isso o tempo e os esforços investidos foram menores, muito pelo contrário. Nesses tempos atípicos, nós tivemos que nos adaptar em relação à forma que treinamos, e é muito gratificante ver toda essa dedicação sendo reconhecida e também saber que vamos continuar representando a escola na próxima etapa, recebendo mais uma chance para nos aprimorar em todos os aspectos. O nacional já está próximo, então não podemos nos acomodar – recorda Gudin.
No total, 35 escolas do Estado do Rio estavam na disputa por cinco vagas para o torneio nacional.
Prêmio internacional em 2019
O time de robótica do Franco coleciona troféus, inclusive de FLL. Mas o destaque foi para a vitória no Global Innovation Award, em 2019, na Califórnia, que reuniu 20 equipes com as melhores pesquisas da temporada, avaliando diversos fatores. Na ocasião, os alunos do colégio desenvolveram o CosmoCup para astronautas. Tratava-se de um coletor menstrual especial com uma membrana na parte superior que impede que o sangue se espalhe pela aeronave. O prêmio foi de 20 mil dólares, e a equipe do Franco foi a única do país a deter esta conquista. Por esse feito, ganhou o título de embaixadora de inovação do Brasil.