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Opinião: Para os imperadores do STF não há limites

O limite vai além de impedir que o presidente Bolsonaro se candidate, pois a probabilidade de ser reeleito é concreta eles sabem. Portanto, as ações políticas e “jurídicas” dos 9 imperadores do STF, não tem limites. Como se não bastassem os graves ataques aos preceitos constitucionais, como prisões arbitrárias, censura ao direito de manifestações, de locomoção, de opinião, de crença religiosa, agora estão cutucando com vara curta, os militares.

Certamente devem está com saudades dos “anos de chumbo” que governou esse país durante 20 anos, ou estão tentando criar situações para justificar as falsas afirmações de que estamos com a nossa democracia fragilizada sob ataques de “supostos” grupos de extrema direita, representado pelo atual presidente e por parlamentares que os apoiam.

Se existem grupos que atentam contra a nossa democracia, esses grupos estão encastelados no STF com o apoio dos 9 imperadores tiranos. Foram esses imperadores que cometeram o maior atentado a democracia quando libertaram todos os corruptos da “Lava Jato”, sob a alegação de  jurisdição, ou seja, o fórum não era Curitiba e sim Brasília ou em alguns casos São Paulo e Rio de Janeiro.

Depois de várias condenações em primeira e segunda instância dos corruptos da “Lava Jato”, e após apreciarem mais de 410 recursos judiciais de defesa, o imperador Edson Fachin descobriu a pólvora, ou seja,  a contradição do fórum para anular as ações penais e as condenações por corrupção e lavagem de dinheiro, com isso livrou todos eles da cadeia restabelecendo seus direitos políticos, inclusive.

A tirania dos imperadores é fortalecida pela cumplicidade e covardia  dos presidentes da Câmara e do Senado que nada fazem para se contrapor. Por exemplo, o imperador  Alexandre Moraes, que conduz o  inquérito da “fake news” totalmente ilegal. O imperador Edson Fachin, foi determinante para  anulação das penas contra os corruptos (políticos e empresários).  O imperador Barroso fez acordos com as empresas estrangeiras para controlar as redes sociais e censurar o que considera mensagens de “direita” atentando contra democracia. Há ainda a aprovação do Fundo Eleitoral uma “bagatela” de R$ 5,7 bilhões.

Dos gastos astronômicos na estrutura do STF

Em matéria publicada no sítio do Jornal Gazeta do Povo, as despesas orçadas para o STF em 2020, nos dá a dimensão do erário público para manter uma estrutura que não serve ao povo, pois vejamos: “as despesas do Supremo Tribunal Federal (STF) chegaram a R$ 556 milhões durante o ano de 2020. As maiores despesas se deram com a folha de pagamento de seus 1,7 mil servidores. Foram gastos R$ 196 milhões com o funcionalismo. Em relação aos contratos, as maiores despesas foram para a Fundação para o Desenvolvimento da Comunicação (Fundac), responsável pela gestão da TV Justiça. Na Fundac, foram gastos R$ 20 milhões ao longo do ano. Despesas trabalhistas, previdenciárias e bancárias somaram em torno de R$ 230 milhões.”.

“Com Plano de saúde o STF gastou R$ 13,7 milhões. Já a segurança dos servidores e ministros da Suprema Corte consumiu R$ 10,1 milhões dos cofres públicos. Com diárias e auxílio-moradia chegaram a R$ 3,5 milhões. R$ 111,9 mil com a locação de veículos blindados ou ressarcimento de combustíveis e R$ 232 mil com a administração e gerenciamento de abastecimento dos veículos oficiais da Corte.”

“Para o auxílio-transporte, auxílio-moradia e diárias do tribunal chegaram a R$ 3,5 milhões. As diárias pagas aos ministros e servidores durante o ano chegaram a aproximadamente R$ 1,355 milhão – das quais, em torno de R$ 1,2 milhões custeados dentro do Brasil e o restante fora do país. Ao longo de 2020, o auxílio-moradia dos servidores custou R$ 1,1 milhão.”

“Para 2021, orçamento do STF foi de R$ 712,4 milhões. Os custos com pessoal e encargos sociais serão de R$ 451 milhões; custeios de capital chegarão até R$ 176 milhões e demais despesas financeiras, outros R$ 53 milhões.”

Diante da imensa despesa consumida para manter essa estrutura que não trouxe, ao longo de sua existência, nenhum benefício para o povão, não seria nenhum exagero que fosse extinta. Todo esse capital despendido daria para construir e manter dezenas de hospitais públicos.

É um caso a pensar.

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