Jornal DR1

O Feminismo como fator da evolução humana

Não se tem como negar, a influência do Movimento Feminista e, o seu valor, que acrescenta à sociedade, um grande impulso, com a participação das mulheres, retirando estas, do ostracismo para um protagonismo, cada vez mais aparente, concorrendo com seus esforços e labor, organizadas coletivamente, voltados ao avanço social, na era moderna.

Malgrado, tantos anos percorridos, ainda persiste, um certo mal entendimento, quanto a questão e, ao pensamento de ser o feminismo, um movimento contrário ao machismo. Esta não é a realidade, do objetivo feminista. As mulheres, não tem a intenção, de travar luta contra os homens, mas sim, objetivam fazê-los entender, que também são parte, de um mesmo sistema evolutivo, com igualdade de direitos
e, de participação, nas decisões de interesse comum, embora estejam
visando, o respeito a sua pessoa e, a priorização da conquista da sua individualidade, não há neste movimento, um sentimento de antagonismo feminil.

Intolerável, é o machismo, o patriarcalismo, que aparta as mulheres, dos espaços de decisões, retardando a evolução humana, o que é prejudicial à todos, em qualquer das faces da esfera social.

Neste sentido, não se pode tolerar, que para obstar a conquista, deste ideal de individualidade, os atos de violência contra as mulheres, mormente evidenciados no âmbito doméstico, venham depondo
contra o alcance deste objetivo, interferindo na paz da constituição
familiar, célula microfísica, da estrutura do Estado.

É preciso ficar entendido, que o assédio, estupros, misoginia, assassinatos feminofóbicos e, quaisquer outras formas de atentados e, agressões, não vão impedir a consumação deste anseio.

Se na Idade Media, as guerras de conquistas, como as que perduram ainda em nossos dias, afastando os homens do seio familiar, decorreram na necessidade de que as mulheres, assumissem a frente do controle familiar, provendo seu sustento e da sua prole, atualmente,
o descontrole da custo de vida acarretando a desenfreada carestia, em
contra senso, ao desemprego, e ao congelamento de salários, se constata, da mesma sorte, que está situação também leva a mulher,
a se movimentar para suprir as necessidades básicas da família, em complementação ao orçamento doméstico.

O monitoramento social, a tutela estatal e eclesial que perdura sobre o
corpo da mulher, ha de ficar no passado, porquanto, constitui outro fator de resistência, a ser atacado, haja vista, que mulher, é um ente independente, tanto quanto o homem.

Inconcebível subsistirem tais atentados, a sua individualidade, enquanto ser capaz de exercer direitos e contrair obrigações. Neste contexto, da mesma sorte, merece ser detentora de uma cidadania plena inalienável, e como tal, sendo de outra forma, a sociedade não contribui para a construção, de uma organização mais justa e igualitária, sem a boa aplicação da justiça, que deve prevalecer, entre os gêneros da mesma espécie, em busca da edificação, de um mundo equânime e, harmônico
para todos.

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