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É preciso falar sobre o suicídio

No ano de 2000, Organização Mundial de Saúde (OMS) reuniu-se com as nações membros a fim de fazer um planejamento estratégico para a prevenção do suicídio. Tal medida contribui para a diminuição global dos casos de morte por suicídio com exceção do Brasil. De fato, as taxas desses casos aumentaram 35% nos últimos anos. O que nos falta? 

Falar sobre suicídio nunca foi fácil. Além do estigma social associado `aquele que tira sua própria vida e a seus familiares, há outros morais, culturais e religiosos, os quais tornam a discussão muito velada, dificultando sua prevenção. Temos de falar abertamente sobre o suicídio É preciso deixar claro que a pessoa acometida por pensamentos de morte não está só e que ela terá nossa empatia, não o nosso julgamento. Muito comumente, as pessoas com ideação suicida sofrem com depressão, autoestima baixa e/ou está passando por algum sofrimento para ela insuportável.  É importante não minimizar o sofrimento do outro com palavras como “isso e bobagem” ou “você está sendo muito ingrata com sua família” ou ‘isso passa logo”. Pode não passar…

O suicido com a depressão precisa ser compreendido e discutido abertamente. Isso dará uma chance para aquele que está passando por uma situação desse tipo de sentir-se `a vontade e de procurar ajuda. É imprescindível entender que o suicídio se traduz numa questão de saúde pública e como tal diz respeito a todos nós. O CVV, Centro de valorização da Vida, por exemplo, atende gratuitamente (188), 24 horas, com apoio emocional e sigilo. Que tal ser voluntário? 

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