O Reiki é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 2007 como auxiliar no tratamento da dor. Em 2017, foi introduzido na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do Ministério da Saúde, sendo oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS).
Rei significa universal. Ki significa energia. Estas duas palavras japonesas formam a palavra que designa o fluxo de energia que, em outros tempos e em outras culturas, recebeu outros nomes, como por exemplo: Chi pelos chineses, Prana pelos hindus, Baraka pelos sufis, Energia Bioplasmática pelos pesquisadores russos, Ka pelos egípcios, Pneuma pelos gregos, Orgônio pela psicologia reichiana, O Fluido da Vida, pelos alquimistas, Nefesh pelos judeus, O Poder de sanar a Natureza por Hipócrates, Força Ódica pelo Barão Reinchembach, dentre outros.
O Reiki foi redescoberto no final do século XIX, por Mikao Usui, sendo não mais associado a nenhuma espécie de religião ou seita, hábitos ou questões morais, ou seja, independente, agora de ideologias. Qualquer pessoa pode aprender esta técnica que será benéfica tanto para o praticante como para quem recebe o tratamento. Podemos defini-lo como a energia que anima e dá vida a todos os seres, harmonizando-os e fortalecendo-os, como o próprio princípio donde se originaram; ainda além: que a experiência com o Reiki traz um intenso processo de autoconhecimento e alinhamento aos fluxos de todo o movimento, de toda a vida.
A terapia baseia-se em posições diversas que são feitas com toques suaves das mãos, cada posição tendo uma indicação específica. Através deste método a energia Ki é transmitida pelo terapeuta, que também se beneficia dela (sem “descarregar-se”, como acontece em outras transmissões energéticas), ao receptor. Na iniciação, que só pode ser dada por um mestre de Reiki, o indivíduo é habilitado a tornar-se terapeuta, transformando-se assim num canal dessa poderosa energia. Aqui, vemos um aspecto importante da terapia Reiki: o terapeuta é um agente, um canal, um facilitador da cura, não um curador; dizemos, sempre, que o principal responsável pela cura do indivíduo é ele mesmo, e o Reiki, diferentemente de outros métodos medicinais radicais e invasivos, vai dar condições para que o próprio organismo atinja a saúde.
A conexão que é feita na iniciação não se perde jamais, nem se enfraquece, embora seja importante, como qualquer outra atividade, que o terapeuta pratique o máximo possível, pois assim adquirirá cada vez mais conhecimento e sensibilidade acerca do que faz. Como já dissemos, só se pode tornar terapeuta se essa conexão for feita por um mestre em Reiki; título este que, desde de Mikao Usui, foi sendo repassado e transmitido até os dias de hoje.
Fonte de pesquisa: Apostila Mestres Xisrael e Aída Ferreira