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Desenvolvimento pessoal e finanças: A educação financeira e as finanças comportamentais: competências para o fim do relacionamento abusivo

A educação financeira é o processo de aprendizado e implementação de competências – conhecimentos, habilidades e atitudes –  relacionadas à gestão de um recurso escasso e vital: o dinheiro. Envolve, portanto, as chamadas “finanças pessoais”. Isso inclui aprender sobre renda em suas diversas formas, orçamentação, fundamentos econômicos, investimentos e aplicações financeiras, poupança em suas diversas formas, obtenção de crédito, empréstimos, financiamentos e vários outros conceitos financeiros presentes no dia a dia de cada um de nós, agentes econômicos.

A educação financeira é importante porque ajuda as pessoas a tomarem decisões financeiras com base em um espectro maior de informações e a gerenciar suas finanças pessoais de forma mais eficaz, ou seja, com acompanhamento regular entre o planejado e o que efetivamente ocorreu no período. Isso pode incluir atitudes como evitar dívidas excessivas, planejar para o futuro e, sobretudo, construir riqueza.

Por sua vez, as finanças comportamentais se concentram na forma como determinados fatores resultantes das ações pessoais afetam as decisões financeiras. Isso inclui a maneira como as emoções, a cognição, a personalidade e tantas outras características individuais afetam o comportamento humano diante das inúmeras variáveis do mundo financeiro.

As finanças comportamentais são importantes porque reconhecem que as pessoas muitas vezes tomam decisões financeiras com base em fatores emocionais ou psicológicos, em vez de tomar decisões racionais e baseadas em fatos. Ao compreender como esses fatores afetam as decisões financeiras, os indivíduos se precaveem diante das armadilhas financeiras – taxa de juros muito acima das médias praticadas em certas aplicações financeiras, por exemplo – e, assim, balisar melhor e mais acertadamente suas decisões financeiras. É comum, neste particular aspecto, a consideração do valor da prestação – isso eu posso pagar! – ao invés do montante que será pago pelo objeto adquirido, no final dos pagamentos mensais, em comparação com o preço a vista.

Juntas, a educação financeira proporcionada por um amplo leque de conceitos e ferramentas de avaliação e, por sua vez, as finanças comportamentais alimentadas por este aprendizado, constituem o arcabouço por onde tramitam decisões mais acertadas e, sobretudo, produtivas.

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