A neurociência moderna está construída sobre o forte fundamento de descobertas individuais, e cada uma destas descobertas, desempenhou sua função ao revelar os mistérios do cérebro humano, e como este, promove nossos pensamentos e comportamentos.
Lembrando que a visão acerca do funcionamento do cérebro mudou nos últimos 100 anos e continua a mudar. No século XIX, entre 1810 e 1819, Franz Joseph Gall, frenologista, acreditava que as saliências na superfície do crânio refletiam circunvoluções na superfície do cérebro e propôs que a propensão a certos traços de personalidades, como generosidade, a timidez e a destrutividade podiam estar relacionadas às dimensões da cabeça.
Assim, funções básicas, cognitivas, como a linguagem e a percepção, esperança e autoestima, eram concebidas como sendo mantidas por regiões específicas do cérebro.
Então para sustentar sua alegação, Gall e seus seguidores, coletaram e mediram cuidadosamente o crânio de centenas de pessoas, representando uma variedade de tipos de personalidades, desde os mais privilegiados até os criminosos e loucos.
Esta nova “ciência”, de correlacionar a estrutura da cabeça com traços da personalidade foi denominada de Frenologia.
“Frenologia, que tem por significado o estudo geral das faculdades intelectuais do comportamento humano”.