Eles não querem que você saiba disso, mas eu me vejo quase obrigada a te contar, só algumas pessoas sabem disso, mas você meu leitor, merece ter esse conhecimento:
A estética, desde o princípio da vida humana, sempre esteve presente e atuante, como mostram os desenhos rupestres (nas cavernas), os adornos, as pinturas corporais etc; fazendo parte do cotidiano e das necessidades básicas, contribuindo para a saúde dos seres humanos. E a mulher sempre teve prioridade em fazer uso dos recursos de embelezamento. É justo que o mundo passe por diversas transformações culturais, mas o que você precisa saber é que apenas a cerca dos últimos 2 mil anos, por conta de algumas interpretações religiosas e +- 180 anos pela revolução industrial, os cuidados com a beleza passaram a ser dissociados da saúde, deixados de ser interpretados como uma necessidade básica da vida humana.
Por isso, ainda muitas mulheres se sentem culpadas por quererem ficar mais bonitas, outras ainda pedem autorização/aprovação do cônjuge para realizar alguma transformação estética. Escondem veementemente dos amigos e familiares sobre os cuidados estéticos a que se submetem.
Por isso, se você é uma mulher que se julga moderna, com ideias progressistas, que quer ser vista como uma mulher de poder, que quer ter seus direitos respeitados, quer igualdade de oportunidades; Não caia no discurso da “ditatura da beleza”, porque negar o direito de você se reconhecer mais bonita, mais feliz, mais atraente, não é progresso, é um resquício de um período de muita castração dos direitos femininos, que ocorreu na Idade Média.
Precisamos de mulheres que lutem pelo direito de sermos mulheres, queremos igualdade de oportunidades, mas queremos respeito às diferenças.
Não abra mão do direito de se construir mais bonita, reparar os danos que o passar dos anos causa em nossa estrutura. E isso não é para ser aprovada pelo outro, mas para ser admirada por você mesma.