Nomenclatura dos estágios é substituída por números de 1 até 5 para facilitar a rápida compreensão e medida vale a partir desta quinta-feira (16/11)
A Prefeitura do Rio, por meio do Centro de Operações Rio, alterou a nomenclatura dos estágios operacionais da cidade. Visando, entre outras coisas, a melhor compreensão da população carioca, a nova classificação substitui os atuais nomes (normalidade, mobilização, atenção, alerta e crise) por números. Sendo assim, o município passa a ter estágios de 1 até 5, em que o número 1 é a cidade operando na sua condição normal e o número 5 é o cenário operacional mais crítico, quando as equipes da Prefeitura do Rio perdem a capacidade de resposta para ocorrências.
A decisão foi tomada após algumas pesquisas conduzidas por profissionais do Centro de Operações. Abordagens a cidadãos nas ruas comprovaram a falta de conhecimento dos atuais estágios operacionais do Rio. Nas redes sociais, a maior parte dos internautas também disse não compreender os nomes ou qual tipo de comportamento deveria adotar em cada um dos estágios. Cada número será associado a uma cor. A mudança também vai permitir que a cidade se enquadre ao padrão cromático adotado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Para melhorar o entendimento da sociedade, o COR embasou-se na escala Richter para adotar o novo padrão.
– Sempre que temos um terremoto, por exemplo, a escala Richter facilita a compreensão de todos. Nunca houve registro histórico de abalos com 10 de magnitude, porém, a escala em linhas gerais varia entre 2 e 10. Com isso, o entendimento é facilmente decifrado pela população -, explica o chefe executivo do Centro de Operações, Marcus Belchior.
Os novos nomes dos estágios operacionais passam a valer a partir desta quinta-feira, dia 16 de novembro, após publicação no Diário Oficial do Município. Desde 2019, quando foi criado o sistema de cinco níveis operacionais, a cidade do Rio de Janeiro já trocou de estágio em 500 oportunidades. A alteração dos estágios operacionais continua sendo centralizada pelo Centro de Operações Rio, respeitando critérios como mobilidade, volume de chuva e impactos na rotina do carioca, entre outros. Vale lembrar ainda que a mudança do estágio operacional da cidade não está relacionada somente com eventos chuvosos. Ocorrências que impactam na mobilidade dos cariocas, como shows com grande público, incidentes ou acidentes de grande repercussão (incêndios, queda de passarelas, entre outros) também são eventos que podem provocar a alteração do estágio operacional do Rio. Veja a seguir o detalhamento de cada um dos estágios da cidade.
ESTÁGIO 1 (verde): Significa que não há qualquer alteração ou ocorrência na cidade que provoque alteração significativa na rotina do carioca. Baixo ou nenhum impacto na fluidez do trânsito e das operações da infraestrutura e logística da cidade.
ESTÁGIO 2 (amarelo): Risco de haver ocorrências de alto impacto na cidade.
Há ocorrência com elevado potencial de agravamento. Ainda não há impactos na rotina da cidade, porém, os cidadãos devem se manter informados.
ESTÁGIO 3 (laranja): Uma ou mais ocorrências provocando impactos a cidade. Há certeza de que haverá ocorrência de alto impacto no curto prazo. Pelo menos uma região da cidade está impactada, causando reflexos relevantes, e afetando diretamente a rotina da população ou parte dela.
ESTÁGIO 4 (vermelho): Uma ou mais ocorrências graves impactam a cidade ou há incidência simultânea de diversos problemas de médio e alto impacto em diferentes regiões da cidade. As regiões impactadas geram reflexos graves/importantes na infraestrutura e logística urbana, e afetam severamente a rotina da população ou parte dela.
ESTÁGIO 5 (roxo): Uma ou mais ocorrências graves impactam a cidade. Os múltiplos danos e impactos causados extrapolam de forma relevante a capacidade de resposta imediata das equipes operacionais da Prefeitura do Rio. As regiões impactadas causam reflexos graves/importantes na infraestrutura e logística urbana, e afetam severamente a rotina da população ou parte dela.