Toda mulher que sofre abuso emocional, tende a suportar todo tipo de constrangimento cometido pelo seu abusador, que geralmente é o seu companheiro, onde tenta de todas as formas manipular psicologicamente a vítima, que está em estado de vulnerabilidade.
Quando a vítima percebe que está sendo abusada emocionalmente tenta escapar do seu algoz, quando isso acontece ele não aceita e utiliza a força para coibir a vitima de sua liberdade, muitas vezes agredindo-a ou quando não mata a vítima.
Um caso de grande repercussão foi da apresentadora Ana Hickmann que foi agredida pelo seu esposo e teve a coragem de denunciá-lo mesmo sabendo que iria ter grande repercussão de sua imagem. Quando a vítima chega a denunciar geralmente já passou por diversos tipos de agressão, tanto física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.
A lei 11.340/2006,conhecida como lei Maria da Penha, traz em seu texto diversas formas de violências praticadas contra a mulher. Uma das formas é a Violência psicológica, que também é chamada de “agressão emocional”
O ciclo do abusador é contínuo, pois ora o mesmo agride ora trata com carinho, levando a vítima a acreditar que mudou e assim perdoar.
A pesquisadora americana Lenoare E. Walker, demonstra como ocorre esse ciclo
- Construção das tensões: ocorrem o controle do comportamento, o isolamento da mulher, ofensas verbais e humilhações
- Explosão da violência: há agressão física, violência patrimonial, violência moral, violência sexual ou violência psicológica
- Lua de mel: o homem pede perdão, enche a mulher de promessas de mudança, há reconciliação e reconstrução do vínculo
Desta forma o abusador após isolar, controlar, ofender e humilhar, ele manipula, chorando pedindo perdão dizendo que nunca mais vai fazer, que está desolado, tenta reconstruir sua imagem de “bom moço” e de todas as formas tenta fazer a mulher perdoar, para depois voltar agredir a vítima. Este ciclo de abuso emocional se repete até a vítima se separar ou acontecer uma tragédia. Não acredite no seu algoz busque ajuda disque 180, ou se dirija a uma DEAM (delegacia especializada no atendimento a mulher).