Campo de concentração em Brasília – prisão coletiva de inocentes baderneiros taxados de “terroristas” para justificar flagrante violação aos princípios dos direitos dos detidos nas manifestações de 8 de janeiro. Rasgaram a Constituição Federal e o Código Penal.
Em nome da “democracia” efetuaram prisões políticas, mantidas os presos em condições sub-humanas, sem condenações, sem provar que cometeram crimes.
Transformaram o presídio da Papuda em “campo de concentração”. Foram mais de 1.500 detidos, sofrendo tortura e tendo que usar tornozeleiras eletrônicas, sem terem cometido crimes, acusados pelo STF e pelo “consórcio de imprensa” de golpistas, terroristas, de associação criminosa armada – não foi encontrada nenhuma arma.
Tal qual os generais que comandaram o país durante a ditadura militar, os imperadores do STF se mantém em silêncio sobre a morte do preso político Cleriston Pereira da Cunha. Ironicamente, durante o sepultamento do Cleriston, alguns de seus algozes receberam das mãos do Presidente da República o título de Grão-Mestre da Ordem de Rio Branco.
As ameaças dos ministros imperadores são continuadas e merecedoras de punição pelos acovardados senadores. Uma das que mais repercutiram foi a do imperador Barroso que retrucou: “perdeu, Mané, não amola”; “eleição não se ganha, se toma”.
Recentemente o ministro imperador Gilmar Mendes assim se dirigiu aos senadores, após a votação no Senado Federal que aprovou, por 52 a 18, uma PEC que limita os poderes dos supremos imperadores. Aprovada essa PEC, agora um imperador da Corte não poderá mais, conceder liminar que contrarie a decisão da maioria do Congresso.
Referindo aos senadores que aprovaram a PEC, o imperador Gilmar Mendes não gostou. Como porta-voz do Supremo Império, ele disse que “esta corte não haverá de submeter-se ao tacão autoritário, venha de onde vier, ainda que escamoteado pela pseudorrepresentação de maiorias eventuais” –. E continuou: “estou certo de que os autores dessa empreitada começaram travestidos de estadistas presuntivos e a encerraram melancolicamente como inequívocos pigmeus morais”.
Batizou os senadores de “Pigmeus morais”. Ele, antes disso, ainda disse que “este Supremo está preparado para enfrentar as investidas desmedidas e inconstitucionais, agora provenientes do Poder Legislativo. Esse tribunal não admite intimidações”.
Lembramos que a estrutura e as mordomias do STF custam ao contribuinte cerca de R$ 700 milhões. O orçamento para este ano foi de R$ 852 milhões.
Como se vê, é a elite das elites com todas as mordomias sem limites de gastos, mantendo o sigilo, com o argumento de risco à “segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e familiares”.
No fim de tudo, nós pagamos essa conta.