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Onda de calor leva fabricantes de sorvete a investirem em processos mais eficientes e sustentáveis

Com motores elétricos no maquinário, o processo de produção reduz o uso de energia e gera mais economia no setor

Com a onda de calor que está atingindo o Brasil nos últimos meses, as vendas de sorvetes apresentaram um incremento de 30%, em comparação com o inverno deste ano, de acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (Abis). A previsão é de que o aumento das vendas seja uma tendência para esta primavera e que registre maiores patamares no verão. No Brasil, o consumo é seguido por Nordeste (19%), Sul (15%), Centro-Oeste (9%) e Norte (5%). Foi registrado um volume de negócios anual em torno de 14 bilhões de reais, além de 300 mil empregos, entre diretos e indiretos.
 

Diante de tanto consumo, clientes mais exigentes estão optando por produtos — e inclusive os sorvetes ­­— fabricados por meio de processos que preservem o meio ambiente, com redução do uso de energia. “Alinhados a esse anseio, os fabricantes de máquinas de sorvete estão buscando meios que reduzam o excesso de consumo de energia, pois, gradativamente, contribuem para o esgotamento dos recursos naturais. Para evitar o desperdício, as indústrias estão utilizando motores elétricos eficientes, com rendimento IR3 (Rendimento Premium) e motores com carcaça de alumínio, que melhora a dissipação de calor e reduz o peso do motor para o equipamento”, explica Drauzio Menezes, diretor da Hercules Motores Elétricos.

A indústria alimentar como um todo tem também investido em inovações e tecnologia — como em equipamentos modernos e eficientes —, com o objetivo de facilitar o processo de produção, agilizando procedimentos e reduzindo esforços. Com equipamentos modernos e eficientes, cria-se uma oportunidade ao empreendedor, que pode oferecer mais opções ao cliente antenado com a sustentabilidade. “Por isso há empresas do ramo de sorvetes que substituíram a transmissão mecânica por um sistema eletrônico (motor + inversor), o que deixa o equipamento mais eficiente”, destaca Menezes. Assim, a indústria alimentícia tem apostado em inovações tecnológicas para agilizar a produção de maneira que não degrade o meio ambiente.

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