Essa tem sido a postura dos deputados e senadores, diante da ditadura imposta pela tirania suprema, comandada por Alexandre de Moraes. A falta de coragem do legislativo fortalece o STF, que governa o Brasil com mão de ferro, com a polícia federal e demais órgãos de repressão estatal, cumprindo suas determinações, sendo elas legais ou não.
A omissão dos representantes eleitos diante das necessidades básicas da sociedade está transformando o Brasil numa verdadeira anarquia, onde vale tudo, menos governar para o povão espoliado e refém da violência.
Os ditadores vêm se impondo por meio da força (PF), censura suspensão das liberdades, adotando um sistema de cooptação de setores influentes da mídia, grandes empresários, intelectuais e artistas (Lei Rouanet).
O STF dita às normas e estabelece que suas decisões, até as monocráticas, que contrariam o princípio da razoabilidade, da ética, da moralidade, não podem ser contestadas. Nos obrigando a conviver com as barbaridades impostas.
Defendem a leniência para ‘pequenos delitos’, como forma de promover “justiça social”. As consequências são desastrosas. Aumento de furtos de celulares, saidinha de banco, sequestros relâmpagos, saques via pix e de lojas. Os ladrões são encorajados pelo Estado a roubar.
Resgataram a corrupção que norteia até os escalões superiores do judiciário. A impunidade passou a ser política de Estado. Em decisão monocrática, o imperador Toffoli anulou as multas de R$ 10,2 bilhões da J&F, R$ 3,8 bi da Odebrecht. O total de R$ 14 bilhões construiria 70 mil casas populares ao preço de R$ 200 mil cada.
Em uma sociedade dominada pela violência descontrolada e a prioridade do cidadão que acorda cedo para o trabalho, é a segurança. Segundo estatística, 19 homicídios por 100 mil habitantes, bem acima da média mundial (6 por 100 mil). Os donos do poder assumem convictos que não se deve prender por pequenos furtos, e não criminalizar traficantes com pouca quantidade de droga, além de anular condenações e soltar criminosos de todo tipo.
Vivemos em estado de sítio, a guerra está no dia-a-dia. Uma batalha constante com os criminosos a cada viagem de ônibus ou de trem, em direção ao trabalho ou de casa. Somos possivelmente o primeiro país do mundo em que os governantes, o sistema legal, a Justiça e as classes intelectuais tratam a guerra urbana como um problema social e o inimigo como vítima da sociedade.
O pai de família vive com medo de perder a vida em um assalto ou de ter esposa ou filha estuprada. É obrigado a conviver com corrupção, violência e o caos provocado pela miséria que atinge milhares de cidadãos.
Enquanto estamos sem proteção do Estado, os poderosos pagam empresas especializadas de segurança. Os políticos e os magnatas do poder judiciário são protegidos 24h pelas polícias federal e estadual, além de carros blindados, tudo pago com o nosso dinheiro. Parece ironia, pagamos a proteção deles e não temos a nossa.
Para o cidadão, quem governa o país são os traficantes e milicianos, os viciados das cracolândias espalhadas por todo país, que estoura o vidro de carros para roubar um celular.
O que podemos esperar desses governantes e parlamentares?
Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) consumiram cerca de R$ 7 milhões em viagens internacionais com assessores. Só o presidente, Bruno Dantas, torrou R$ 900 mil em viagens internacionais.
Deputados federais torraram R$ 6 milhões com viagens em ao exterior em 2023. O presidente do STF, gastou R$ 1 mil nos 3 primeiros meses na presidência em voos de jatinhos da FAB e pode chegar a R$ 4 milhões ao ano. As despesas somente dos 513 deputados federais e 81 senadores vão custar R$ 1 bilhão por mês e R$ 13 bilhões ao ano.
É muita mordomia. Não merecem nosso voto.