Corpo do cantor já havia passado por um exumação em 2012, por um motivo semelhante
O corpo do lendário cantor Tim Maia poderá ser exumado pela segunda vez. O motivo dessa medida é a alegada paternidade do cantor em relação ao coreógrafo Rodrigo Rezende, que afirma possuir indícios concretos de ser filho do músico.
A defesa de Rezende argumenta que a nova exumação não é necessária, pois o material genético de Tim Maia já foi coletado em 2012 em um caso semelhante. No entanto, o convênio entre o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e o laboratório da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), responsável pelo exame e pela manutenção do DNA do cantor, expirou em 2018, exigindo assim uma nova exumação.
Em uma tentativa anterior, um teste de DNA não indicou parentesco entre Tim Maia e uma jovem que alegava ser sua filha. Agora, o coreógrafo Rodrigo Rezende busca esclarecer sua relação com o artista através de um novo exame de DNA.
Rezende solicitou que o teste fosse realizado com o material genético previamente retirado do fêmur de Tim Maia. Contudo, Carmelo Maia, filho do cantor, negou-se a fornecer o material, o que pode levar à exumação do corpo do músico, falecido há mais de 25 anos.
O coreógrafo, baseando-se no relacionamento entre sua mãe, também dançarina, e o artista, acredita ser filho de Tim Maia. Ele afirma possuir elementos que o levam a crer nessa paternidade e destaca que sua solicitação não visa oportunismo, mas sim esclarecimento.
Além da exumação, os representantes de Rodrigo Rezende requereram cópias dos arquivos digitais do Laboratório de Genética da UERJ para a realização de análises comparativas em um laboratório designado pelo tribunal, conforme os autos do processo.