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Formando cidadãos para o futuro

Com 16 unidades no Estado do Rio de Janeiro, colégio cívico-militar tem transformado a visão e a vida de alunos.

A educação no Rio de Janeiro enfrenta alguns desafios, entre eles, a desmotivação dos alunos, além da violência e de um currículo que apresenta problemas, com a falta de temas importantes como economia e direito. Foi pensando em mudar esse quadro que André Monteiro, o pai dos Colégios Cívico-Militares no Estado do Rio de Janeiro, trouxe esse modelo de ensino.

“Durante a criação e implantação dos colégios cívicos-militares, fiz questão de inserir cinco matérias na grade curricular que são: ética, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal e Direito Civil. Sem dúvidas que esse é o grande diferencial na grade escolar, não só na formação de cidadãos, mas também para que tenham um futuro promissor”, diz.

No Estado do Rio, são  16 unidades que já trabalham com gestão compartilhada com as Forças Armadas e militares e atendem  aproximadamente 10 mil alunos.

Luisa Costa é ex-aluna do Colégio Estadual Cívico-Militar Flavio Uanderson Rodrigues Freitas, em Três Rios.

“Foi uma escolha do meu pai que agradeço muito. Precisava de disciplina e dos ensinamentos que recebi lá, como primeiros-socorros, que trouxe para minha vida e, com ela, tenho ajudado muitas pessoas. Também consigo cumprir compromissos e assumir responsabilidades graças as condições que o colégio me proporcionou. Sou muito grata por isso”, relata.

O pai de Luisa, Luis Rogério, é só elogios à iniciativa.

“Era uma vontade minha porque achei interessantes as matérias oferecidas, mas logo que entrou a Luisa já amou os ensinamentos que recebeu. Participei ativamente de todo o processo enquanto ela estudou lá e vi a transformação em muitos aspectos da minha filha. Graças ao André Monteiro esse colégio fez muito sucesso em Três Rio e acho que, onde existe uma unidade, o feedback é positivo. Sou muito grato por isso”.

Os colégios atendem ao ensino médio e a proposta de André é trazer esse modelo de ensino também para o fundamental, atendendo toda a rede municipal de educação.

“Quero ampliar essa ideia para os menores já terem todo esse ensinamento na base da edução, aprendendo seus direitos, deveres e a cidadania em sua plenitude”, conclui.

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