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Região metropolitana do Rio de Janeiro registra 109.826 contratações em agosto, segundo Caged

Em todo o Brasil foram registradas 76.633 admissões na modalidade de trabalho temporário

A região metropolitana do Rio de Janeiro registrou 109.826 contratações no mês de agosto, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). No período, o número de demissões foi de 95.560, resultando em um saldo positivo de 14.266 empregos formais.

Do total de pessoas contratadas, 57,04% eram homens e 42,96% mulheres. A maior parte dos contratados (66,25%) tinham ensino médio completo e idades entre 30 e 39 anos (26,44%). A pesquisa aponta ainda que o setor de serviços foi o que mais contratou no período.

Em relação às contratações por municípios, o Caged mostra que o Rio de Janeiro teve o maior número de admissões (76.008), seguida por Duque de Caxias (6.822) e Niterói (6.217). Os três também foram os municípios que mais tiveram demissões em agosto, sendo Rio de Janeiro (65.479), Duque de Caxias (6.152) e Niterói (5.538).

Os municípios da região são:  Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Japeri, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Petrópolis, Queimados, Seropédica, São Gonçalo, São João de Meriti, Tanguá, Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito e Rio de Janeiro.

Trabalho temporário

Em todo o Brasil foram registradas 76.633 admissões na modalidade de trabalho temporário. Deste total, 1.622 foram contabilizadas no estado do Rio de Janeiro, sendo 1.403 na região da capital.

Matheus Santos, gerente regional da Employer Recursos Humanos no Rio de Janeiro, explica que a modalidade de trabalho temporário é uma opção formal de contratação, que leva em consideração todos os direitos dos trabalhadores. “O trabalhador temporário recebe remuneração equivalente aos que são efetivos e trabalham na mesma categoria dentro da empresa que utiliza o serviço. Além disso, é realizado o pagamento de férias proporcionais, FGTS, entre outros benefícios”, diz.

O executivo enfatiza que a contratação nessa modalidade pelas empresas utilizadores só pode ser feita por meio de uma agência de Trabalho Temporário. “A agência, além de especializada nesse tipo de contratação, só pode fazer a intermediação da contratação se estiver devidamente  registrada e autorizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego”, afirma. 

Direitos do Trabalhador Temporário   

Na modalidade temporária, o trabalhador tem anotação em carteira e os direitos assegurados pela legislação 6.019/1974. Dentre os direitos, estão inclusos pagamento de horas extras, descanso semanal remunerado, 13° salário e férias proporcionais ao período trabalhado. Ele recebe 8% dos seus proventos a título de FGTS e o período como temporário conta como contribuição para a aposentadoria.    

Vale ressaltar que na legislação, o trabalhador temporário pode ser contratado por até 180 dias, com a possibilidade de prorrogação por mais até 90 dias. A efetivação pode acontecer a qualquer momento desse período. Junto à Previdência, o trabalhador temporário também tem todos os direitos garantidos, desde que se respeite a carência mínima exigida para o pagamento dos benefícios.    

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