Antes de continuarmos com o livro de Jonas, saiba que estamos chegando ao fim da série “Mudança de Planos”. Há um ditado aqui no Rio que diz: “o ano só começa depois do Carnaval”. Não sei como é Brasil afora, mas aqui é uma realidade. Então, querido leitor, ainda dá tempo de se planejar espiritualmente, seguindo as orientações dessas matérias.
Jonas foi um grande homem de Deus, mas só queria a salvação para o seu povo, esquecendo que Deus deseja salvar toda a humanidade.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para salvá-lo. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” (Jo 3,16-21).
Jonas sabia que os ninivitas estavam mergulhados no pecado e tinha consciência de que, se pregasse o amor e juízo de Deus, o povo se arrependeria. Mas, preferiu desobedecer, indo contra o chamado divino. Por causa disso, veio uma grande tempestade.
Infelizmente isso acontece em nossas vidas, quando não queremos ouvir a voz de Deus. Vêm tempestades em várias áreas, financeira, familiar, conjugal, espiritual e saúde. No entanto, enquanto há vida, há esperança. Foi o que Jonas fez, orando a Deus de dentro de um grande peixe (Jn 2).
Não importa a tempestade que esteja. E, por que não, até estar dentro de um grande peixe? Isto é, uma dívida, doença, problemas na vida sentimental, na empresa, passando por maus momentos, conflitos familiares, etc. Saiba que muitas das vezes, o erro está em nós, pelo simples fato de não ouvirmos a voz de Deus.
Na Bíblia, encontramos a história de felicidade do homem perdoado e arrependido. O Rei Davi, passava por momentos difíceis e escreveu:
“Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto… Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim… Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões e tu perdoaste a maldade do meu pecado… Pelo que todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar… Tu és o lugar em que me escondo, tu me preservas da angústia… Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos… O ímpio tem muitas dores, mas aquele que confia no Senhor, a misericórdia o cercará. Alegrai-vos no Senhor… e cantai alegremente todos vós que sois retos de coração.” (Sl 32).
Estes versículos descrevem a agonia e penalidade que o pecado oculto produz. Quando Davi escondeu o seu pecado e não o reconheceu diante de Deus, perdeu as coisas mais valiosas da vida: a saúde, a paz de espírito, a felicidade e o favor de Deus. Ao invés dessas coisas, experimentou a culpa e o tormento interior, como castigo divino. Quando reconhecemos e confessamos os nossos pecados, com um coração sincero e arrependido, sempre haverá a remoção da culpa, o perdão e a constante presença de Deus em nossas vidas.