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A Bíblia como ela é: Não porei coisa má diante de meus olhos

Foto: Reprodução

Davi prometeu a Deus andar perante Ele com sinceridade e opor-se às pessoas que cometessem a impiedade. Sabemos que não foi fácil para ele e nem tem sido para nós.

Hoje em dia algumas pessoas estão obcecadas na contemplação visual da imoralidade, iniquidade, brutalidade, violência, pornografia e todos os tipos de males, como meios de satisfazer suas concupiscências e desejos pelo prazer pervertido. Nos meios de comunicação, o povo contempla todo tipo de impiedade. Aqueles, porém, que estão comprometidos com Deus e sua justiça, aborrecerão a iniquidade e se apartarão dela, preservando suas vidas e suas famílias, evitando colocar diante de seus olhos aquilo que desagrada ou entristece o Espírito Santo.

“… Os quais põe cena na justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.” (Rm 1).

Paulo falou sobre a pecaminosidade humana. Sobre, uma condição do ser humano merecedora de maior juízo do que a própria prática do pecado: apoiar, aprovar e incentivar o mal, sentindo prazer nas práticas imorais dos outros. Esse é o derradeiro grau da depravação, isto é, deleitar-se com a concupiscência e a iniquidade dos outros. É o pecado como forma de entretenimento.

Você ama o senhor?

“Vós que amais ao Senhor, aborrecei o mal…” (Sl 97,10a).

A pessoa que ama o Senhor será aprovada de conformidade com o grau da sua abominação ao mal, enquanto essa pessoa viver aqui na terra. O Cristão verdadeiramente regenerado, que tornou-se um com Cristo, e no qual o Espírito Santo habita, amará aquilo que Deus ama, e aborrecerá aquilo que Ele aborrece. Tal cristão não se conformará com a iniquidade, a violência e a impiedade em ação no mundo e lamenta a destruição de vidas por esses males. 

Também devemos sentir profunda aflição quando o pecado e a imoralidade são tolerados na casa de Deus. Mas vamos deixar essa temática para uma próxima oportunidade.

Amar a justiça é aborrecer o mal!

“Amaste a justiça e aborreceste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros” (Hb 1,9).

O amor do cristão à justiça e seu ódio ao mal crescerá por dois meios: Crescimento em sincero amor e compaixão por aqueles, cujas vidas estão sendo destruídas pelo pecado e por uma sempre crescente união com o nosso Deus e Salvador.

Então vamos seguir o conselho do apóstolo João.

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não são do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade do pai permanece para sempre” (1Jo 2,15-17).

A palavra “mundo” frequentemente se refere ao vasto sistema de vida desta era, fomentado por Satanás e existente à parte de Deus. Consiste não somente nos prazeres obviamente malignos, imorais e pecaminosos do mundo, mas também se refere ao espírito de rebelião que nele age contra Deus, e de resistência ou indiferença a Ele e à sua revelação. Isso ocorre em todos os empreendimentos humanos que não estão sob o senhorio de Cristo.

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