Ao todo 24 pessoas foram mortas durante a Operação Escudo desde junho.
O Conselho Nacional dos Direitos Humanos(CNHD) reuniu 11 relatos de violação dos direitos humanos durante a operação escudo, na Baixada Santista. Ao todo 24 pessoas foram mortas de 28 de julho até agora. Com isso, o Conselho pede para o Governo de São Paulo que a operação seja encerrada e que em até 20 dias apresente circunstâncias das mortes pela interferência policial e da não utilização de câmeras corporais nos policiais.
A Operação Escudo, deflagrada pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), começou no dia 28 de julho, um dia após a morte do soldado das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Patrick Bastos, no Guarujá, e não tem data para terminar. Inicialmente a operação iria durar um mês, mas na última segunda-feira(28, o chefe da assessoria militar da Secretaria, Pedro Luis de Souza Lopes, afirmou que ela continua por tempo indeterminado.
A SSP disse em nota que todas as mortes foram resultado de confrontos.