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Foto: Reprodução

Será que o empreendedorismo pode ser lucrativo e, concomitante no que tange a assuntos sociais?  Sim! Sem dúvida, esse é um dos princípios do empreendedorismo social. Uma faceta do mesmo que conduz o olhar da empresa às boas práticas sociais, cujo o impacto reflete na sociedade.

No entanto, algo que vale esclarecer, é que ao oposto das ONGs, as empresas que cultivam o empreendedorismo social visam sim a lucratividade; considerando que o empresário precisa manter o giro e a sustentabilidade do seu negócio. Caso contrário, a empresa deflagraria ao insucesso, caindo na mesma perspectiva de carestia a qual se empenhou em minimizar ou erradicar. Inclusive, muitas famílias e seus arrimos viriam a perder o emprego, afetando assim suas vidas, e a economia do país com indevido agravante de que essas mesmas pessoas já desempregadas, não conseguiriam em comum causa às empresas, ajudar aos demais. Uma dramatização que ilustra bem algo que ocorre anualmente, mostrando a diferença entre os tipos de empreendedorismo; a exemplificar, a época em que se comemora o natal, quando surge a iniciativa entre os empresários de angariar alimentos para pessoas e famílias que se encontram em situação vulnerável. No entanto, ao refletir que as pessoas não carecem de alimento apenas em temporadas natalinas, podemos constatar que esse tipo de ação, mesmo sem perder a sua relevância, não ameniza questões sociais como falta de moradia, baixo grau de escolaridade e desemprego. Mas você acha mesmo que os empresários podem solucionar tudo isso?

Por outro prisma, a esfera do empreendedorismo social, poderia causar um impacto duradouro a população mais necessitada, se um empreendedor de viés social, estruturasse uma ação direcionada a fabricação de determinados insumos que já fossem utilizados pela sua empresa, a partir de mão de obra treinada por ele. Neste caso, o empresário consideraria a ideia de destinar vagas para pessoas carentes ou se assim possível fosse, contrataria 100% da mão de obra de pessoas em estado de carestia. Nesses termos, ao vender as unidades de seus produtos, o empreendedor separaria uma parte do lucro para si, enquanto a outra parte seria repassada aos contratados; considerando também a doação ou venda com o valor reduzido para as pessoas de baixo poder aquisitivo. É valido destacar que existem incontáveis ações, em inúmeras áreas que são qualificadas como empreendedorismo social. Se uma empresa se dedica a soluções verdes, que restringem o impacto nocivo na natureza, por exemplo, ela se também se enquadra em uma orientação social. Não obstante, a harmonia entre o empreendedorismo tradicional e o social na mesma empresa, seria a confluência mais ajustada entre gerar lucro para a empresa, enquanto a mesma assumiria parte da responsabilidade relacionada a crises sociais, econômicas e ambientais.

Em síntese, o contraste entre o empreendedorismo social e o tradicional, é a intensidade do impacto social causado na sociedade. E você? Acredita que edificando as duas frentes em ambos os cenários é possível alcançar resultados positivamente impactantes? Deixe o seu comentário!

Luciana Marques
Profissional de Marketing e Escritora
Instagram: lucianamc10_

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