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Ambipar realiza transferência de pinguins resgatados para soltura no sul do Brasil

Animais resgatados pelo PMP-BC/ES e encaminhados para o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Araruama, no Rio de Janeiro, estavam encalhados com sinais de desidratação, desnutrição e hipotermia

A Ambipar, multinacional brasileira líder em gestão ambiental, realizou a transferência de dois Pinguins-de-Magalhães resgatados pelo PMP-BC/ES (Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Campos e do Espírito Santo) e encaminhados para tratamento no Centro de Reabilitação e Despetrolização de Araruama, Rio de Janeiro, operado pela empresa. Dois jovens pinguins, no primeiro ano de vida, estavam encalhados na Praia Grande, em Arraial do Cabo, e na Praia do Forte, em Cabo Frio, com sinais de desidratação, desnutrição e hipotermia. Eles foram recolhidos por equipe especializada e passaram por tratamento veterinário.

Um dos animais foi submetido a procedimentos cirúrgicos para remoção de espinhos de peixe aderidos na cavidade oral. Os dois pinguins passaram por todo o processo de reabilitação, ganho de peso e manutenção da impermeabilização das penas, importantes para a sobrevivência em ambiente natural. Agora, estão prontos para retornar à natureza.

Os animais foram transferidos via aérea, pela GOL, do aeroporto de Galeão, no Rio de Janeiro, para Florianópolis, onde foram recebidos pela equipe técnica da Associação R3 Animal. Os animais irão compor um grupo com mais oito animais para soltura. Os Pinguins-de-Magalhães são animais gregários e é fundamental que a soltura ocorra em grupos para maiores condições de sobrevivência. Todo o transporte foi custeado pela própria GOLLOG, unidade de logística da GOL.

Ao serem recebidos no terminal de cargas da GOL em Florianópolis, os pinguins foram avaliados pela equipe veterinária da Associação R3 Animal e passaram por novos exames para garantir que a saúde não foi afetada pelo transporte. Tendo resultados satisfatórios nos exames, eles serão soltos nos próximos dias.

Segundo Alessandro Trazzi, diretor técnico de fauna da Ambipar, o resgate, tratamento e soltura dos animais à natureza representa um ganho ambiental muito grande. “Nosso Centro de Resgate é especializado. Os pinguins foram acompanhados por profissionais multidisciplinares do início ao fim, com toda a estrutura necessária para garantir a saúde deles. Agora, estão aptos a voltar para a natureza. O trabalho vai representar um ganho gigante para o meio ambiente. A proteção da fauna é de extrema importância para evitar que a cadeia seja impactada de forma negativa”, afirma.

A Ambipar Environmental Response, unidade de negócios da Ambipar Response, executa o Projeto de Monitoramento de Praias das Bacias de Campos e do Espírito Santo (PMP-BC/ES), como condicionante do Ibama para o licenciamento ambiental das atividades de produção e exploração de petróleo e gás da Petrobras. A empresa executa o projeto desde 2010, monitorando diariamente cerca de 700 km de praias, no litoral do Espírito Santo e norte do Rio de Janeiro.

O objetivo principal do projeto é avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e exploração de petróleo e gás natural sobre a fauna marinha (aves, quelônios e mamíferos). Os animais vivos são encaminhados para reabilitação e os animais mortos, quando o estado da carcaça viabiliza, são encaminhados para necropsia para investigação da causa de morte.

A Ambipar possui Unidades Veterinárias estrategicamente distribuídas para receber e prestar o atendimento rápido e adequado a esses animais, sete dias por semana. Estas instalações são licenciadas para o atendimento de animais marinhos e terrestres e contam com equipe de médicos veterinários, biólogos, oceanógrafos e auxiliares técnicos capacitados e treinados para desempenhar suas atividades.

A soltura dependeu, além do estado de saúde dos animais, de condições climáticas favoráveis e ocorreu na última quinta-feira(07), pela manhã.

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