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Armadilha fotográfica flagra mamãe tamanduá-mirim e seu filhote em trilha do Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Niterói

Câmeras camufladas ativadas à distância foram instaladas na unidade de conservação para monitoramento da fauna

Uma mamãe tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla)  acompanhada do seu filhote agarradinho ao seu corpo percorre tranquilamente uma das trilhas do Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Niterói. O flagrante foi registrado, no mês passado,  por uma armadilha fotográfica instalada na unidade de conservação. Fruto de uma parceria entre o Inea e o Projeto Onças Urbanas, a implementação de câmeras camufladas ativadas à distância tem por objetivo o monitoramento da fauna do parque para fins de pesquisa e ações de educação ambiental.

*O tamanduá-mirim é uma espécie que ocorre em praticamente todos os biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa. De hábitos noturnos, esse animal alimenta-se de cupins e de formigas. O único filhote é carregado no dorso da mãe por tempo indeterminado, ou é deixado no ninho enquanto a mãe se alimenta. *(fonte: ICMBio).

“Esse registro é um indicativo de  que as ações realizadas pelo Inea nas unidades de conservação estão contribuindo para a preservação da nossa fauna. Um exemplo é a estratégia do Parque Estadual da Serra da Tiririca  de estabelecer  áreas restritas voltadas para a circulação da fauna, as chamadas Zonas Intangíveis”, ressaltou o gestor do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Ricardo Voivodic.

Sobre o parque

Com 3.492, 25 hectares de área, o Parque Estadual da Serra da Tiririca abrange partes dos municípios de Niterói e de Maricá. A unidade de conservação é composta por uma área marinha e uma terrestre formada por uma cadeia de montanhas.

O parque é considerado o mais rico em diversidade de fauna da região metropolitana do Rio de Janeiro, dentre os locais de fragmento de Mata Atlântica.  Até o momento, foram registrados 365 vertebrados: 77 espécies de mamíferos;  77 de répteis; 55 de anfíbios e 199 de aves.

Com relação às espécies de anfíbios, quatro estão sob algum tipo de ameaça como, por exemplo, a perereca-do-litoral (Scinax littoreus), espécie endêmica que é símbolo da unidade de conservação.

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