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Aumento de casos de Covid na Ásia e na Europa reacende cautela ao Brasil para a possibilidade de uma nova onda da pandemia.

Recentemente, a China decretou mais um confinamento depois de um novo surto de Covid-19. Foram quase 30 milhões de pessoas infectadas, de acordo com a Comissão Nacional da Saúde (CNS), o maior número no país, desde o início da pandemia. Segundo o chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, este aumento de casos pode ser apenas a ponta do iceberg.

Paralelo a isso, os países que estão com a vacinação a todo vapor, estão vivendo a fase de flexibilização, como o Brasil, que já suspendeu em muitos estados o uso de máscaras.

Com esta preocupação, o diretor – médico da Clínica Villela Pedras e especialista em medicina nuclear, Dr Marcos Villela Pedras, alerta para e importância dos cuidados e da testagem, mesmo na flexibilização das regras de proteção.

Segundo o especialista, não basta estar com a vacinação em dia e manter os cuidados de higiene pessoal, é preciso fazer as testagens regularmente também. “A maior vantagem da testagem é identificar as pessoas que são assintomáticas, que são carregadoras do vírus para pessoas de grupos de risco que podem manifestar sintomas graves. Os assintomáticos são grandes propagadores do vírus e a testagem consegue identificar esses pacientes”, afirma o especialista.

Ele explica ainda, que o ideal ainda é a não aglomeração, entretanto, caso isso não seja possível, a testagem pré ou até mesmo pós aglomeração, principalmente em datas comemorativas, é essencial.

O resultado negativo do teste de antígeno indica a ausência de carga viral no organismo, mas tem uma janela de 3 dias em que a pessoa pode estar contaminada e o teste não identificar. Entretanto, entende-se que neste momento a carga viral pode ser muito baixa para transmitir, quando na presença de cuidados de distanciamento e máscaras, por isso a importância de manter os cuidados mesmo com a flexibilização.

No ranking de testagem de Covid-19, o Brasil está atrás de países da Europa. Segundo a plataforma Our World in Data, em meados de janeiro, o país fez menos de 0,01 exames oficiais a cada mil habitantes. Já no Reino Unido por exemplo, essa taxa ficou acima de 22.

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