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Caos, desemprego e fome

Por Alessandro Monteiro

Os trabalhadores informais pertencem a estatística dos mais prejudicados nessa pandemia do coronavírus. A grande responsabilidade hoje, é da Caixa Econômica Federal, que apesar da publicação dos calendários de pagamento, não consegue cumprir os prazos por falas técnicas de sistema.

Para atender a demanda dos mais de 30 milhões de trabalhadores informais, o governo criou junto a Caixa Econômica Federal, o aplicativo Caixa TEM. A ideia central, era facilitar a consulta do extrato de pagamento do auxílio emergencial, liberar as transações bancárias de transferências, pagamento de contas e saques.

No entanto, a falta de planejamento do governo e o departamento de TI da Caixa, não previam que o sistema de pagamento, sendo a única fonte de receita para milhares de desempregados sofreia um bug e logo, com tantos erros e falhas sistêmicas, vem provocando um caos pelas ruas do Brasil.

 

As filas enormes, com cidadãos dormindo por mais de 48h na porta das agências em busca de informações, tem sido o principal centro nervoso do Ministério da Cidadania.  O presidente Bolsonaro, assumiu o erro de cálculo a liberação d45 milhões de reais, pelo erro de cálculo

Segundo informações, o aplicativo ainda permanece fora do ar, apresentando vários erros de acesso e ainda sem previsão de ajuste. O que era para ser uma solução, virou um caos.

Na última sexta-feira (24), a Caixa publicou um novo calendário de pagamento que entrará em vigor na próxima segunda-feira (27), liberando o saque presencial nas agências, de acordo com a data de nascimento dos beneficiários.

Claro, o tumulto está sendo grande e o governo que deveria impedir aglomerações devido à pandemia, larga mais um tiro no pé.

 

Não bastando toda dificuldade de atendimento, beneficiários afirmam que havia um esquema de venda de lugares a R$ 50 na fila, com algumas pessoas colocando caixotes para guardar o espaço.

Apuramos que muitos desses trabalhadores, está com todo processo aprovado, porém, é o sistema que manda. A realidade é bastante cruel. Desempregados, chefes de família, cidadãos, que além de fome, sofrem pela negligência e falta de organização do governo. Até quando?

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