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Casos de dengue aumentam e preocupam autoridades

Como parte das medidas de controle foi lançado o Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika

A chegada do período de calor e chuvas em boa parte do Brasil acende o alerta para o início da temporada de arboviroses – doenças causadas por vírus que são transmitidas, principalmente, por mosquitos –, uma vez que a umidade combinada às altas temperaturas torna o ambiente mais propício à reprodução de insetos. Esse é o caso da dengue: transmitida pelo  Aedes aegypti. A doença bateu recordes históricos no país em 2024. A volta de sorotipos da doença que já não circulavam há anos no Brasil – como os 3 e 4, que não apareciam desde 2003 e 2013, respectivamente – pode se tornar um risco latente, com potencial para provocar novos picos de casos.

O Rio de Janeiro está entre os seis estados com risco de aumento na incidência de casos de dengue em 2025, conforme apontam modelagens feitas pelo InfoDengue. Além do estado fluminense, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Tocantins também serão monitorados de perto devido a sinais de crescimento nas infecções. No entanto, todas as unidades federativas receberão apoio do Ministério da Saúde para o controle da doença. 

Até o momento, o Rio de Janeiro registrou 166 casos prováveis de dengue. O Ministério da Saúde instalou o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para Dengue e outras arboviroses. O COE será responsável pelo planejamento de ações para antecipar o período sazonal da dengue, adequar as redes de saúde, prevenir casos e mortes e reforçar as medidas preventivas. Além disso, o centro vai coordenar as respostas a situações críticas em constante diálogo com estados, municípios, pesquisadores, instituições científicas e outros ministérios. 

Como parte das medidas de controle, também foi lançado o Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika. O objetivo é garantir uma preparação adequada para conter o avanço das doenças. O documento traz orientações para a elaboração de planos regionais, estaduais e municipais, levando em conta as especificidades do contexto epidemiológico e dos arranjos socioambientais, além de incorporar experiências e iniciativas locais e regionais. 

A pasta também tem coordenado diversas ações em todo o território nacional para o controle das arboviroses. na região do Sol Nascente, com expansão prevista para outras áreas periféricas. 

Além disso, o Ministério da Saúde destinou R$ 1,5 bilhão para a implementação dessas tecnologias e a intensificação das campanhas educativas. 

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