O Salão Nobre da Academia Fluminense de Letras, templo da erudição e da memória, realizou na manhã do último sábado (12/04) uma cerimônia que transcendeu o tempo. Sob a égide do Cenáculo Fluminense de História e Letras, presidido pela incansável Matilde Carone Slaibi Conti, a imortalidade se materializou em duas novas Cadeiras, e a juventude literária foi coroada com a Comenda Waldenir de Bragança.
Ana Maria Tourinho, com a elegância de uma musa, ocupou a Cadeira 25, abraçando o legado de Valentim Magalhães. Sua chegada foi saudada pela oratória de Matilde Slaibi Conti, cujas palavras teceram um manto de honra sobre a nova imortal. Euderson Kang Tourinho, com a ousadia de um jovem titã, herdou a Cadeira 50, sucedendo Angela Gemesio e honrando a memória de Manoel Antônio Almeida. O acadêmico Nagib Slaibi Filho, com a sabedoria de um intelectual, guiou seus primeiros passos na morada dos imortais.
A manhã foi ainda mais luminosa com a entrega da Comenda Waldenir de Bragança aos infanto-juvenis Heitor Macedo Portella e Gabriel Dutra Dias, cujas mentes precoces já desabrocham em versos e narrativas. O Cenáculo, em sua sabedoria, reconheceu a importância de cultivar a semente da literatura, de honrar aqueles que, desde tenra idade, já demonstram o dom da palavra.
Após a solenidade, um coquetel foi servido, um banquete de sabores e aromas, onde as palavras continuaram a ecoar, os sorrisos a brilhar, e a celebração da imortalidade se estendeu até o último brinde. O Cenáculo Fluminense de História e Letras convidou a todos para testemunhar este momento histórico, onde a tradição se encontrou com a renovação, e a literatura se elevou como um farol para as futuras gerações.