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Compasso Composto: Mozart, Chopin, Liszt, Beethoven – todos esses famosos nomes têm um ponto de união: o piano

Em 1700, um fabricante de instrumentos italiano, Bartolomeo Cristofori, criou o “Gravicembalo col piano e forte”, significando “cravo com suave e forte”. Este é amplamente creditado como o primeiro piano já feito. A invenção de Cristofori usava martelos para fazer contato com as cordas, permitindo variações de dinâmica nas melodias.

Com o passar dos anos, Cristofori continuou a melhorar o design de sua criação, resolvendo problemas relacionados ao retorno dos martelos e à sensibilidade do teclado. Em pouco tempo, sua invenção começou a influenciar outras mentes igualmente criativas. Em 1730, Gottfried Silbermann, um fabricante de órgãos alemão, começou a construir pianos baseados nos designs de Cristofori.

De maneira exponencial, a popularidade do piano começou a crescer na Europa, substituindo gradualmente o cravo como o instrumento de teclado favorito dos músicos da época.

Já no início do século XIX, a influência da Revolução Industrial levou a melhorias significativas na fabricação dos pianos, tornando-os mais acessíveis e consistentes em qualidade. Nesta época, Ludwig van Beethoven já vinha contribuindo de maneira revolucionária, tanto em performance quanto em composições. Mesmo com sua, até então, recente perda da audição, continuou a compor e tocar. Algumas de suas maiores obras foram criadas nesse período, incluindo suas últimas sonatas e a “Nona Sinfonia”.

O piano permaneceu sendo um dos instrumentos mais importantes e influentes da história, devido à sua versatilidade, sonoridade e impacto na música. Sua capacidade de variar a intensidade, dinâmica do som e sua ampla gama de notas se destacam dentro do universo musical. É frequentemente usado como ferramenta de estudo para iniciantes, devido à sua disposição visual clara das notas e à facilidade de tocar acordes. Seu impacto cultural e histórico vai da música clássica até a música popular, jazz, concertos e recitais.

Esse revolucionário instrumento, junto com todas as suas variações de design e som, continua a desempenhar um papel central, tanto na música erudita quanto na popular. Seja em 1700 ou em 2024, sua importância transcende gerações, tornando-o um dos pilares da música mundial.

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